O "Movimento Espírita", essa igreja que foi construída graças a má interpretação das obras de Kardec, sofre há um pouco mais de 10 anos críticas severas, mas sensatas, sobre toda a deturpação que acontece no movimento desde que se instalou no Brasil. Mas o prestígio de lideranças somado ao a ingenuidade de fiéis tem fortalecido a forma deturpada que mesmo com as críticas, segue firme e forte, embora tenha perdido gradativamente seus seguidores, aos poucos informados pelos erros cometidos.
Mas as lideranças desse "Espiritismo" pirata além de gozar de prestígio, gozam de poder e - mesmo que não assumam - de vantagens financeiras, que alegam que são para a caridade, mas nunca se percebe o resultado prático dessa ajuda. Como não querem perder essa "mamata", lançam mão de todos os artifícios para que a versão deturpada se mantenha forte e influente.
Mas até agora não se viu uma reação explícita às críticas que vivem sofrendo, vinda de setores e instituições ligadas ao "Espiritismo" brasileiro. Os deturpadores seguem tranquilos num estranho triunfalismo. Vários até fingem que retomara a fidelidade kardeciana, outros admitem que a doutrina não é uma religião, mas sempre deixando escapar indícios igrejeiros que se mantém enrustidos, mas praticados com um certo entusiasmo.
Estamos aguardando até agora uma reação dos "Espíritas" Cristãos (como eles preferem ser chamados), já na expectativa de que eles façam uma esforçada ginástica intelectual para tentar explicar as contradições que eles insistem em manter em nome de uma fé cega que se finge raciocinada e de interesses particulares que usam dogmas para submeter almas carentes.