"Espiritismo" brasileiro: uma seita isolada

A recusa das lideranças "espíritas" a corrigirem seus erros doutrinários tem feito com que a forma deturpada do  "Espiritismo," praticada no Brasil, fosse sensivelmente criticada por blogs e fóruns na internet e contribuído por uma pequena mas considerável perda de adeptos que estão cansados de seguir uma "filosofia" que diz uma coisa e faz outra.

Mas por ter assumido um caráter religioso, o "Espiritismo" brasileiro ainda atraia muita gente protegida pela fata de discernimento que possui. Pois somente a irracionalidade permite que se aceite numa boa as contradições e erros aberrantes que fazem os "espíritas" brasileiros defenderem pontos de vistas claramente opostos aos descobertos por Allan Kardec nas pesquisas de codificação.

Graças a isso, o "Espiritismo" brasileiro acabou se isolando em centros e nos meios de comunicação que controlam. Dependem de estereótipos de bondade como escudos a proteger os deturpadores de críticas para satisfazer os anseios igrejeiros de seus seguidores, que pensam estar seguindo uma doutrina racional, mas delegam a função de pensar a lideranças pouco ou nada informadas sobre a vida espiritual e sua influência no mundo material, graças a falta de estudos sérios e a priorização de moralismo cristão, somada a uma versão piegas do que seriam atitudes altruísticas.

O "Espiritismo" brasileiro enfraqueceu em fóruns e blogs na internet, embora ainda esteja relativamente forte no YouTube, onde milhares de vídeos são feitos para forjar a falsa perfeição filosófica da deturpação, usando cientificismo barato para tentar provar o que não é racional. É a mesma fé cega das outras seitas cristãs, mas disfarçada de "fé raciocinada". Uma isca para quem gosta de entregar o seu direito ao raciocínio para lideranças supostamente sábias, mas claramente enganadoras.

Os "espíritas" brasileiros seguem isolados como maçonarias em seu mundinho fechado, distantes da realidade e colocando teses absurdas na cabeça, achando que os problemas parecem muito mais fáceis de resolver do que são de fato. Querem acreditar que estão mais avançados quando na verdade estão mais atrasados que boa parte de muitas ideologias.

Presos em seus "centros", vivem teorizando o amor e cultuando tolices como "crianças índigo" e "terceiro milênio" quando fora de seus meios a Terra segue num retrocesso surpreendente que nos devolve velhos aspectos de tempos mais atrasados, onde o altruísmo e a democracia não fazia parte de nossa realidade cotidiana.

Este isolamento pode felizmente matar a versão deturpada da doutrina. Algo tem que ser feito para acabar com algo resultante da má compreensão doutrinária e que tem casado estragos na moralidade humana e na compreensão da relação com o mundo espiritual.

Está mais do que na hora de extinguirmos a seita de papalvos. Distantes da realidade em seu altismo doutrinário, os "espíritas" serão ridicularizados e seus erros cairão no esquecimento, em um tempo que exigirá maior racionalidade prática e cada vez menos fé, esta que não passa de tola credulidade, legitimada pela exagerada importância que damos para a supérflua religiosidade que nunca passou de um culto infantil a mitologias modernas. 

Precisamos ser mais realistas, "espíritas"! Sejamos mais realistas!

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Brasileiros adoram mentiras. Mentiras boas, felizes, caridosas, que venham de fontes confiáveis. A realidade é triste, feia e cruel, portant...