Porque áreas onde se situam centros "espíritas" se tornam cada vez mais violentas?

Sábios recomendam não se envolver com tábuas Ouija ou as famigeradas "brincadeiras do copo". Elas podem atrair seres desencarnados que podem tomar atitudes que podem gerar graves danos. Pois não conhecemos o mundo espiritual e ainda não temos condições de se envolver com ele.

Mas sabe o que os "espíritas" brasileiros fizeram? Pegaram a "brincadeira do copo" e transformaram em uma "doutrina" religiosa. Sem o estudo devido e reduzidos a uma seita igrejeira e moralista, os "espíritas" brasileiros romperam com Allan Kardec e decidiram brincar com "almas penadas", gerando toda a confusão que se estabilizou na "doutrina".

Isso pode explicar algo que é cada vez mais comum: o aumento da violência em áreas onde estão instalados centros "espíritas". Parece coincidência, mas em quase todas as áreas que deveriam estar protegidas pelas energias supostamente elevadas da "espiritualidade superior", atos de violência aumentam cada vez mais e a influência que deveria ser benéfica de centros é incapaz de fazer algo que possa evitar estes fatos desagradáveis.

Recentemente, recebemos a notícia de que o bairro carioca de Bento Ribeiro, onde se situa um cetro de tamanho grande, O Instituto Leon Denis, se tornou um bairro extremamente violento, obrigando os moradores a fechar ruas, criando espécies de "condomínios fechados" dentro delas.

Outro caso é o entorno do Jardim Icaraí, bairro de Niterói, próximo a entrada da Rua Mário Viana, sob influência do centro Irmã Rosa. A área se tornou uma das mais violentas da cidade e foi palco de um assalto com morte que teve repercussão nacional. 

Assaltos com violência tem sido comuns na citada área e suspeita-se que no altamente violento bairro do Beltrão, no entorno da Mário Viana, mas para dentro, sofre influência da energia do Irmã Rosa. Bairros de outros municípios em diversos estados do país, onde situam centros "espíritas" tem sido locais de frequentes atos violentos. Pau da Lima, em Salvador/BA, sob responsabilidade do médium-estrela Divaldo Franco já é o mais violento da capital baiana ate hoje.

"Espíritas" usam a desculpa esfarrapada de "hospitais que se instalam em lugares de doentes" para justificar a coincidência. Mas anos se passam com os tais centros instalados em que nenhum problema gerador de violência é resolvido. Pelo contrário, a violência só aumenta após a instalação dos centros, o que dá a nos entender que a influência do nada racional "Espiritismo" só piora as coisas. Quem mandou não estudar a influência energética da vida espiritual?

O "Espiritismo" brasileiro tem se mostrado uma farsa. Reduzido a uma seita neo-medieval de moralismo retrógrado, rompendo definitivamente com a racionalidade kardeciana, tem contribuído para a estagnação da evolução humana, além de ter apoiado o sádico golpe de 2016 e de lançar mão de mentiras para tentar explicar a realidade que não conseguem compreender. E isso faz nociva a sua influência diante da humanidade.

"Espiritismo" brasileiro: uma religião golpista


Para a opinião pública, que só enxerga fatos se aparecer em algum meio de comunicação, somente os evangélicos, principalmente neo-pentecostais e batistas, além de alguns setores da igreja católica, apoiaram claramente o golpe político de 2016, coerente com os ideais retrógrados que defendem. Mas outra religião apoiou o golpe de forma discreta, embora entusiasmada sem que muitos percebessem.

O "Espiritismo" brasileiro sempre foi uma religião conservadora. Seu progressivismo nunca passou de mera fachada e toda a bajulação a Allan Kardec, este sim comprometido com ideais de progresso, foi completamente inútil para que o "Espiritismo" brasileiro, conservador em sua essência, mudasse seu repertorio dogmático. 

A fachada de progressista é na verdade uma isca para atrair adeptos que se consideram insatisfeitos com os dogmas de outras religiões. Mas quando se entra nos "centros espíritas" logo se percebe a cilada: um desfile de ideais mais parecidos com o medievalismo católico, mas enfeitados com estereótipos de doutrinas orientais, ocorre em palestras cada vez mais parecidas com sermões de missas católicas.

Não é de se surpreender que a seita que apoiou o retrógrado D. Pedro II e que esteve do lado de ditadores e torturadores na ditadura militar quando nem mesmo os mais conservadores defendiam o sistema político dos autocratas de farda tivesse apoiado o golpe de 2016.

O mesmo "Espiritismo" que defendeu os milicos em sua pior fase (governo Médici) classificou o golpe contra Dilma Rousseff como "início da regeneração do planeta", anos depois de dar a ela uma cópia do delirante livro "Brasil, coração do mundo" de Chico Xavier, que criminosamente usou o nome do escritor Humberto de Campos para assinar o embuste cheio de erros históricos.

O episódio recente do apoio de Divaldo Franco a mais do que controversa farinata lançada pelo prefeito de São Paulo João Dória mostra qual é o lado em que os "espíritas" brasileiros preferem estar, mostrando que de "kardecista" os "espíritas" brasileiros não tem nada.

O "Espiritismo" que está totalmente desmoralizado por causa do festival de contradições que não consegue explicar nem retirar, completa todo o seu fracasso com o apoio claro ao golpe de 2016. Sendo uma seita de elite (maior parte dos seguidores de classe média alta, com vida confortável e nível de escolaridade superior), obviamente que o "Espiritismo" iria defender a sua classe. 

"Espíritas", essa gente gananciosa e que, além de usar a religiosidade para forjar a bondade que não possuem, entende como "caridade" o ato de dar paliativos sem eliminar a miséria crônica das classes oprimidas. Os "espíritas", em sua maioria, pertencem a uma classe que reprova o verdadeiro altruísmo dos governos petistas, gestões que mudavam as leis para que renda e benefícios pudessem ser repartidos com toda a população.

Com o apoio ao golpe, o "Espiritismo" deixa a sua máscara cair e rompe definitivamente com a verdadeira caridade, travando a evolução do planeta, fazendo a alegria de espíritas mal intencionados, que atraídos para a hipocrisia "espírita" bagunçam as vidas de muitos para que tudo seja mantido como está, numa injusta distribuição de renda e direitos que reserva a prosperidade e a dignidade apenas para uma classe, enquanto a outra sofre esperado a hora de "desencarnar".

A Regeneração não veio. E agora?

Por Domo Arigato, extraído do blog ESPIRITISMO DE VERDADE

Allan Kardec havia dito que a evolução da humanidade seria LENTA e GRADUAL. Mas parece que para os "espíritas" brasileiros , "lenta" e "gradual" se refere a um punhadinho de anos. Uns míseros mil anos seriam suficientes para grandes mudanças. Erradíssimo.

Se até nações milenares anda não atingiram o que seria o mínimo ideal de uma sociedade justa e inteligente, imagine um país jovem, mal nascido há pouco mais de 500 anos? Nação que mal começou a aprender a engatinhar e que para os "espíritas" menos esclarecidos é considerada a "nação mais evoluída do planeta"(??!!), capaz de dar "grandes lições de humanidade".

Pois quem está por dentro da realidade e leu os livros originais de Allan Kardec reconhece que a evolução humana levaria bilhões de anos para subir cada degrau. Os últimos anos demonstram que ainda estamos bem atrasados, com todos os instintos e a nossa sede por ganância perfeitamente intactos. Ainda agimos como animais e usamos a nossa capacidade de raciocínio de forma ainda bastante equivocada, tomando as piores decisões e soltando os mais cruéis preconceitos.

A lorota "espírita" de que entramos em regeneração mostra uma verdadeira pressa, não em nos evoluir, mas em assumir um rótulo de superioridade não condizente com a realidade, mas perfeitamente atrelado à nossa vaidade e à ganância que insistimos em manter.

É muito fácil para muitos acharem que é muito bom comemorarmos a mudança de estágio, mesmo quando ela não ocorre de fato. A vaidade é um dos nossos instintos e assumir um rótulo estigmatizado como algo positivo nos agrada bastante, ao mesmo tempo que nos mantém inertes diante da evolução.

Por causa de nossa vaidade, entramos em "centros espíritas" para fingirmos que estamos entrando em uma era de transformação. Mas, ora, cadê esta transformação? Na verdade, o que queremos mesmos é o rótulo de "progresso" que servirá para esconder o nosso teimosos conservadorismo que nos aprisiona na zona de conforto.

Vamos ser realistas: este papo de "regeneração" é uma ilusão. Ainda estamos bem primitivos e continuo a pensar se ainda estamos longe de entrarmos na fase de "provas e expiação", pois há muito de barbaria na sociedade atual.

O que podemos garantir e que as lideranças "espíritas" que se consagraram no Brasil mentiram para os seus seguidores, forjando uma evolução irreal, com base em estereótipos mesquinhos e atitudes medíocres. Não, a regeneração ainda não chegou e a realidade mostra que temos muito mais a aprender do que pensávamos.

Ou os "espíritas" reconhecem isto, se livrando das ilusões fabricadas pelos Chicos e Divaldos da vida, ou é melhor fechar as portas de "centros" e procurar lideranças mais realistas a nos alertar sobre o que está acontecendo no mundo real.

O fato é que não estamos evoluindo. E se não admitirmos isto, aí é que a evolução nunca virá, sendo cancelada por inúmeras vezes e por um longuíssimo e muito distante prazo.

"Você e a Paz": conheça o evento que lançou a farinata de João Dória

A cada ano, no dia 19 de dezembro, na praça do Campo Grande, em Salvador, Bahia, o evento "Você e a Paz". Liderado pelo líder "espírita" Divaldo Franco, o evento, que pretende ser um "ativismo" em prol do que os religiosos chamam de "paz" na Terra, na verdade nunca passou de uma culto ecumênico em que o suposto médium, junto com representantes de outras religiões cristãs, realizam uma espécie de missa ao ar livre para dar início aos festejos natalinos.

É um evento inócuo que a cada ano perde público, sendo assistido, como objeto de curiosidade, pelos frequentadores das praças em que ocorrem as mesmas. No último dia 09 de setembro, foi a ocorrência da terceira edição na capital paulista e contou com um convidado ilustre: o próprio prefeito de São Paulo, que usou o evento para divulgar seu "projeto filantrópico": a controversa farinata, feita com restos de alimento.

É uma forma recíproca de promoção pessoal, em que tanto o prefeito (um "não-político" com imagem abalada por escândalos) quanto o médium (maior liderança de uma seita que a cada dia perde seguidores por não conseguir explicar suas contradições) lutam para preservar seu prestígio diante da opinião pública. A união dois dois criou uma desastrada simbiose que na verdade serviu para arruinar ainda mais as já destroçadas imagens de ambos.

O evento "Você e a Paz" nada tem de ativismo. Ele foi construído com base na noção vaga do que seria "paz", uma linda palavra de carga semântica agradável que no fundo ninguém sabe do que se trata. A observar a realidade de tudo que nos rodeia, "paz" seria uma situação onde o rico fica na dele, com seus excessos e o pobre suportando sua dor, gemendo sem ser ouvido, isolado em sua periferia. Cada um em seu cando, sem mexer com o destino do outro.

O fim da "paz" seria uma situação onde o pobre, cansado de sofrer, se irrita e de forma agressiva, passa a ameaçar a ganância dos que estão bem. Para calar a boca dos pobres, foi criada a forma de caridade apoiada por Divaldo Franco, que não mexe nos interesses dos ricos, mas cria meios que façam com que os pobres suportem a sua situação inferior, como um osso que serve para que o cão pare de latir. Lembrando disso, é interessante a analogia entre a farinata e a comida para cachorro.

A caridade "espírita" - muito diferente da revolução social proposta por Allan Kardec, mero objeto de bajulação dos "espíritas" brasileiros - é paliativa, precária e não consegue dar dignidade ao poro pobre, além de servir de mero meio de promoção para as lideranças "espíritas" como Divaldo Franco, o maior beneficiado da caridade que alega praticar.

Trocando em miúdos, o "Você e a Paz", como parte integrante dessa caridade paliativa, é uma farsa. Não é uma campanha de ativismo pela instalação da verdadeira paz no planeta, pois não consegue resolver os problemas básicos - as desigualdades sociais resultantes da ganância capitalista - que impedem a instauração de situações que garantam esta paz. 

O "Você e a Paz" é um engodo para entreter as massas e fazê-las fugir da realidade estimulando um otimismo igrejeiro que as faça pensar em algum altruísmo que há mais de 100 anos nunca conseguiu melhorar a realidade brasileira de forma eficiente. 

Se Divaldo espera a perfeição oferecendo formas frouxas de caridade, ele, da fato um mau espírita, se enganou direitinho. Junto com Dória e a farinata, vão todos rolar ribanceira abaixo, com a reputação destruída por não conseguir transformar a sociedade no nível recomendado pela doutrina original.

A farinata mostrou que tipo de caridade os "espíritas" querem fazer

Uma verdadeira prova de como os "espíritas" entendem como altruísmo se deu há pouquíssimas semanas. Uma doutrina que tem a caridade como dogma mas que em mais de 100 anos não conseguiu resolver as desigualdades sociais no país, não pode ser verdadeiramente altruísta.

João Dória, numa tentativa de melhorar a sua imagem  forjando algum altruísmo, lançou o que ele chamou de farinata, uma gororoba feita com restos de comida, cuja verdadeira intenção é dar um destino menos oneroso à comida que iria ser descartada de forma mais cara. Alegando ser um composto vitamínico, Dória, de início conseguiu enganar a todos. Mas a mentira durou pouco tempo.

Curioso que Dória lançou a farinata na mesma semana em que sua imagem é arruinada, prejuticando sue planos de ser presidente da República. E para piorar a situação, Dória resolveu chamar alguém para cair junto com ele: Divaldo Franco, suposto médium baiano e  uma espécie de "Papa" do "Espíritismo" brasileiro, sendo sua maior liderança.

Não se sabe de quem partiu a iniciativa, se de Divaldo ou de Dória. O que se sabe é que o evento liderado por Divaldo, o Você e a Paz, em sua edição paulista, foi usado como oportunidade para dória lançar a sua gororoba processada. O publicitário que assumiu a prefeitura de São Paulo esteve na Bahia há poucos meses - e recebeu uma merecida ovada - e possivelmente deve ter entrado em contato com Divaldo, combinando o evento.

O estranho alimento foi taxativamente reprovado por nutricionistas e filantropos sérios. Todos garantem que o engodo fere a dignidade humana e sua origem misteriosa coloca o mesmo sob suspeita, podendo haver substâncias que causam doenças graves e que podem até morrer.

Aliás, há uma suspeita que o alimento tenha sido a causa da morte de várias pessoas na instituição Missão Belém, ligada à Igreja Católica. A instituição havia sido o local usado para testes com a farinata. Boatos ainda não desmentidos, nem confirmados, falam que um dos cachorros de Michel Temer, o golpista que saqueou a presidência, morreu após comer o engodo, apelidado de "comoda para cachorro" e "lavagem de porco".

O que é importante observar que o apoio de Divaldo Franco a algo tão reprovável mostra que tipo de caridade os "espíritas", incapazes de transformar a sociedade como um todo, querem fazer, sempre tratando o povo pobre como inferior e não merecedor dos mesmos direitos que as outras classes sociais. 

Bom destacar que os "espíritas" acreditam que os pobres são a reencarnação dos maus, o que vai contra a doutrina original, que não permite o falso testemunho, alegando que cada pessoa se encontra em uma situação particular - sem essa de "resgates coletivos", tendo que ser observados os contextos e o "currículo" de encarnações para se definir como será o destino do indivíduo.

Por acreditar que os pobres são os maus que retornaram, os "espíritas" optam por um conservadorismo enrustidamente sádico que pretende tratar o povo pobre com inferioridade, reservando para eles apenas uma caridade paliativa que os faça aceitar o sofrimento que nunca é cessado. É importante lembrar que os "espíritas" estão cada vez mais entusiasmados com a medieval Teologia do Sofrimento, que ajuda a dar um caráter positivo ao seu egoísmo prático.

Portanto, a mascara do "Espiritismo" brasileiro cai definitivamente. Com total incompetência para realizar transformações  sociais, decide apoiar um projeto duvidoso de alguém ainda mais duvidoso, selando o macabro acordo entre João Dória e Divaldo Franco, que juntos vem as suas imagens ruírem definitivamente, mostrando que nenhum dos dois é capaz de eliminar as desigualdades crônicas de nossa injusta sociedade.

Vai ficar complicado para Divaldo Franco após o caso da farinata de João Dória

Embora todos estão com um cuidado detalhado para tentar proteger Divaldo Franco de sua reputação após ceder o evento que lidera, o "Você e a Paz" para o lançamento do estranho alimento conhecido como "farinata", não há um argumento lógico que preserve toda a mitologia construída em torno do líder "espírita" e suposto médium.

Analisamos algumas hipóeteses que poderiam servir de justificativa para alguém considerado como uma divindade viva, com embutidas qualidades de sabedoria perfeita e bondade infinita, embora a prática tenha provado que tais qualidades senão inexistentes, residem no suposto médium de forma rudimentar.

Vamos imaginar algumas situações e verificaremos que em nenhuma delas Divaldo consegue salvar a sua reputação de "perfeição máxima", tendo se conformar com o prestígio de uma mera liderança que é simpática a seus seguidores.

1. Divaldo não conhecia João Dória e sua farinata:
- Mito derrubado: o de paranormal conhecedor de tudo

Divaldo Franco cedeu seu evento para o lançamento da farinata por um político (que não se considera político, mas faz politicagem como ninguém) e que poucos dias antes estava envolvido em vários escândalos por causa de sua atuação mais do que confusa diante da prefeitura de São Paulo.

Talvez na tentativa de se redimir, Dória, como um bom publicitário, decidiu lançar uma campanha supostamente filantrópica que se caracterizaria por um estranho alimento batizado de "farinata". Segundo Dória, além de supostamente alimentar os mais pobres, aproveitaria alimentos que seriam descartados, que seriam processados nesta forma de alimento. 

Investigações levaram muitas suspeitas ao estranho alimento, tanto pelo mistério em torno de sua fabricação como o envolvimento de empresas suspeitas no processo e distribuição. Após inúmeras críticas e acusação de segregação (obviamente o próprio Dória não trocaria seu caviar pelo troço que ele lançou).

Só que para piorar ainda mais o episódio, Dória foi convidado para lançar o engodo no evento liderado pelo "espírita" Divaldo Franco, que ainda homenageou o prefeito, sabe-se la porquê.  

Como é que um homem que é considerado uma divindade viva e portador de superpoderes capazes de identificar o caráter de uma pessoa de forma automática, não viu que estava diante de um picareta e de seu projeto ainda mais picareta, acusado de ter matado várias pessoas em sua fase de testes, em uma instituição paulista.

Sem conhecer Dória, Divaldo contraria seu prestígio de sábio conhecedor de tudo através da paranormalidade. Os espíritos supostamente superiores foram incapazes de avisar Divaldo sobre a cilada ou o suposto médium não é paranormal coisa nenhuma, oferecendo o evento em troca de algum possível benefício e reconhecimento público.

2. Divaldo conhecia Dória e seu projeto:
- Mito derrubado: o de homem comprometido com o bem estar da humanidade

Imaginemos que Divaldo conhecesse Dória, inclusive seus escândalos, inclusive a "farinata". Divaldo, neste caso, age como cúmplice de Dória e dos corruptos por trás da fabricação e distribuição do engodo, derrubando o mito de bondade infinita.

Sabendo de todo o episódio, Divaldo mostra a incompetência total em sua capacidade de filantropia, ao apoiar um alimento sem origem segura e que serviria de um alimento segregador, pois seria uma forma de alimento a ser dada aos pobres, diferente da que é dada às classes que organizaram o evento.

Nutricionistas haviam garantido que o alimento ofendia a dignidade do povo pobre, que teria como única forma de alimento algo de origem desconhecida (o que poderia sugerir falta de cuidados e de higiene) e que nunca seria consumida pelas elites que apoiaram o evento.

Com esta hipótese, Divaldo se assume como cúmplice de João Dória e das elites presentes no evento e as envolvidas com a criação do alimento.

3. Divaldo queria utilizar o evento para divulgar seu trabalho de filantropia:
- Mito derrubado: o de humildade e falta de interesse pessoal

Divaldo poderia ter convidado o prefeito, independente da opinião que o suposto médium tem do prefeito paulistano, para dar visibilidade aos seus projetos de filantropia e de conseguir algum tipo de ajuda ou de projeção.

Mas com isso, Divaldo age por interesse próprio esperando que a associação de seu nome a um político que além de governar (de forma incompetente, bom destacar) a maior cidade da América Latina tem um certo poder midiático, possa alavancar projetos do suposto médium na capital paulita.

Mesmo assumindo o risco de associar seu nome a álguem com a reputação duvidosa, como comprovou fatos ocorridos antes do lançamento da "farinata", Divaldo mandou chamar o prefeito para participar do evento sem fazer qualquer tipo de cobrança. Lideranças "espíritas" nunca cobram nada das autoridades, esperando delas apenas prêmios, o que derruba o mito de responsabilidade social associado frequentemente com as lideranças "espíritas".

Como veem, Divaldo Franco decidiu encerrar a sua carreira da pior forma, se associando a João Dória, alguém que vem sendo esculachado até hoje pelos seus inúmeros erros e trapalhadas, cujo desejo de se tornar presidente da República teve que ser abortado pela falta de coisas positivas a mostrar em sua campanha. 

Conheça o novo amiguinho de Divaldo Franco


Saiba quem é João Dória, o prefake que odeia pobres e que é o novo amigo do "sábio" e "filantropo" Divaldo Franco, este o "enviado de Deus" de nível altamente superior e que "tem resposta para tudo e solução para todos os problemas". Ciro conhece João Dória muito bem.

"Espiritas" decidem se afundar junto com João Dória

João Dória está com a reputação mais do que destruída. Após ver desmentida sua fama de "bom gestor" através de uma empresa improdutiva que só serve para marca encontros de empresários, mostrando que o real talento de Dória é na publicidade e não na Gestão, o prefeito de São Paulo, eleito na onda neo-conservadora de 2016, se afunda cada vez mais após abandonar literalmente a cidade para se ocupar de uma natimorta campanha presidencial para 2018. Afinal, quem elegeria para presidente do Brasil um prefeito que abandonou a maior cidade do país?

E os "espíritas", que abandonaram toda a ideologia compilada cautelosamente por Allan Kardec, trocando por um código de moral mais que duvidoso, acrescido da medonha Teologia do Sofrimento, que alega que o caminho mais rápido para a evolução espiritual é através da dor, por maior e mais insuportável que ela seja, caindo e nítida decadência, se aliam ao decadente João Dória para se manter e obter algum benefício.

Dória se utilizou dos "espíritas" para lançar o que ele chama de "ração humana". Bom, o que é a "ração humana"? É um engodo processado que une uma mistura de alimentos sem procedência informada, vários fora do prazo, para ser entregue como "alimento" aos mais carentes. Especialistas reprovaram a tal "ração" e classificam sem medir palavras de uma "lavagem de porco processada", pois não passa de um alento processado com restos de comida.

O lançamento da gororoba ocorreu na edição paulista do evento "Você e a Paz", comandado pelo líder "espírita" Divaldo Franco, famoso por "saber tudo". Sabemos que o "Espiritismo" brasileiro apoiou o golpe e se agarrou de uma vez só à Teologia do Sofrimento após ver as medidas anti-humanas aprovadas por Temer e seus parlamentares sendo aprovadas. 

O apoio de Divaldo a uma gororoba reprovada por nutricionistas mostra a irresponsabilidade de uma liderança que é tida como "o homem vivo mais evoluido intelectualmente e moralmente da humanidade atual". Divaldo, como sempre faz com autoridades, nunca fez qualquer tipo de cobrança a Dória, pois até os postes da cidade sabem que Dória é ua farsa e abandonou a cidade para cuidar de seus interesses pessoais.

É uma vergonha ver que a doutrina que sempre fingiu ser progressista (fingimento que blinda os "espíritas" perante os esquerdistas, que nunca falaram mal da falsa doutrina) apoia iniciativas horrendas como esta, achando que lavagem de porco processada (com o que, nem se sabe) poderá salvar os mais pobres. Quando se sabe que a ideologia política seguida por Dória tem como objetivo matar pobres para que somente os rico permaneçam no planeta. Há algo de podre nesta ração.

O que podemos concluir é que com o apoio de Divaldo a uma medida tão nefasta, tira a mascará de "tutor da humanidade" e "sábia liderança humanitária", pois quem realmente é sábio, ao invés de apoiar uma iniciativa tão nefasta, puxaria a orelha de Dória, cobrando porque ele não faz mais pela sociedade inteira, criando meios para que todos sejam dignos através de uma melhor distribuição de renda, bens e direitos?

Como o apoio ao golpe e aos golpistas, o "Espiritismo" brasileiro desmente seu dogma de evolução regeneradora e isolada em sua realidade paralela, afasta cada vez mais seguidores e se prepara para um fracasso retumbante que promete extinguir de vez a Igreja dos Espíritos na qual se transformou.

O inevitável fim do "Espiritismo" brasileiro

A medida em que a sociedade desenvolve a sua capacidade de discernimento, muitas coisas vão se revelando. Se pensavam que aquilo que os brasileiros se acostumaram a chamar equivocadamente de "Espiritismo" iria revelar coisas boas neste ínterim, pode ir tirando o cavalinho da chuva. A máscara linda da seita dos papalvos definitivamente cai e a verdadeira face mostrada nada tem de linda.

Foram mais de 100 anos de muita ilusão, dogmas contraditórios, piegas ilusões, racionalidade muito mal utilizada e lideranças que se consideravam as maiores do universo. Neste longuíssimo tempo, a doutrina que se vendia como "revolucionária" nada fez pela sociedade, que está cada vez pior, mais ignorante, mais egoísta e completamente irresponsável, capaz de gerar os piores danos, como está sendo comprovado nos últimos anos. 

O Brasil se tornou um dos países mais atrasados do mundo e desejar que governe o planeta, como queria uma de suas maiores lideranças, é de uma imensurável tolice. Mesmo que a deturpação tenha começado ainda na França, com o irresponsável Jean Baptiste Routaing e trazida, já deturpada, para o Brasil pelo político Bezerra de Menezes, podemos responsabilizar Chico Xavier, o maior símbolo da seita dos papalvos, pelos danos feitos à doutrina. Xavier agiu como vândalo e arruinou de forma violenta aquilo que deveria ser uma ciência da não-matéria, hoje convertida em uma alucinada igreja de dogmas irracionais, autêntica fonte de ilusões.

Mas pelo jeito as pessoas vão aos poucos percebendo os erros graves presentes no "Espiritismo" brasileiro e se afastam aos poucos de obras, de centros "espíritas" e de lideranças. Seus absurdos, suas contradições e o jeito piegas com que trata a maneira de como devemos agir diante dos desafios do cotidiano, mostram que a seita de papalvos nunca passou de uma farsa. Farsa completamente oposta ao Espiritismo original surgido após as pesquisas sérias de Allan Kardec, intelectual reduzido hoje a mero objeto de bajulação pelos "espíritas" brasileiros.

Por outro lado, no Brasil, sua maior liderança, o superestimado Chico Xavier, acaba de ser desmascarada após profunda análise de suas obras, que foram escritas de fato pelo próprio "médium", e não ditadas por espíritos, pois o conteúdo e a redação sempre foram os mesmos, seja qual for o espírito supostamente atribuído como "autor". A desculpa esfarrapada de "linguagem universal do amor" contradiz violentamente a doutrina original, codificada por Kardec e distorcida por Roustaing (este sim o enrustido mestre dos brasileiros). Significa que, para brasileiros, traços de personalidade não permanecem no espírito.

Uma seita liderada por um farsante não poderia ser avançada nem durar muito. Até que durou demais. Mais de 100 anos de ludibriamento e muitas almas enganadas. Mais de 100 anos de completa incompetência na missão de transformar a humanidade para melhor. Muito tempo - e muito dinheiro - perdido que poderia ter sido gasto de forma mais responsável e útil. O "Espiritismo" brasileiro não apenas jogou no lixo as oportunidades perdidas como resolveu também se jogar no lixo como um verdadeiro fracasso doutrinário, incapaz de fazer algo relevante para o mundo.

O "Espiritismo" brasileiro acaba de entrar na UTI. Seu atestado de óbito já está assinado. Seu fim está certo. Sem uma nova liderança e com a credibilidade abalada por anos de deturpação, de ilusão e de erros dogmáticos graves e contraditórios, a seita não tem mais condições de sobreviver. Seu alardeado suposto altruísmo se mostrou precário e ineficaz. Há mais de 100 anos nunca sai dos 2% de seguidores declarados. Seu fim se torna definitivamente uma viagem sem volta.

Diagnóstico: Confirmada a morte do "Espiritismo" brasileiro. Com um detalhe: sem qualquer chance de reencarnação.

Bondade, a Escrava da Fé

Achamos interessante reproduzir este texto que encontramos em um site da internet. Ele deve ser lido com atenção e ajuda a entender porque mesmo tendo a religiosidade como hegemônica, o Brasil ainda mantém velhas injustiças e continua totalmente incapaz de resolver seus problemas mais simples, preferindo medidas paliativas e alucinadas na tentativa de fazer o bem.

BONDADE, A ESCRAVA DA FÉ

(Autor: Petrônio Vieira)

Num mundo governado pelo Ódio, no qual a Fé é a primeira-ministra, a Bondade é, desta, sua escrava. Enquanto a Fé tem com colaboradora a Pós-Verdade, instituição resultante da fusão da Mentira, da Mitificação, da Persuasão e da Desculpa, fazendo com que a Lógica e o Bom Senso sejam reprimidos e façam o trabalho forçado de só atuarem para legitimar atitudes, abordagens ou pontos-de-vista retrógrados ou injustos, a Bondade é isolada no cativeiro da Religião.

O Ódio passeia pelos vários cantos do "mundo virtual", e a Fé, sustentáculo da Religião, embora reprovasse o Ódio, acaba se compactuando com ele, pois a Pós-Verdade, a mega-instituição que combina mentiras e persuasões conectadas com a mania de argumentar o ilógico e o injusto. A Fé busca então apelar a um novo colaborador, o Apelo à Emoção, conhecido pelo nome de Ad Passiones.

O Ad Passiones embeleza medidas retrógradas, injustas ou paliativas - quando tenta trazer benefícios, mas eles são muito poucos em quantidade e muito fracos em qualidade - , dando à Pós-Verdade uma reputação divina, transformando a Fé numa vedete e a Religião numa tábua de salvação. A Bondade se reduz a uma serviçal, que pouco pode fazer senão dar publicidade e prestígio à Fé, à Religião e, principalmente, à Pós-Verdade, déspota que submeteu a si a Lógica e o Bom Senso, que tiveram seus recursos de argumentação e convencimento roubados por ela.

A Pós-Verdade tem sua segurança, a Mentira Confortadora, que distorce a Realidade em troca de premiar os crédulos com a Esperança. Investe num ser disforme, a Bênção, amiga tão conhecida da Fé. A Bênção ninguém diz que aparência tem, que forma, que perfil, mas todos acham bela de todo jeito, como se quisessem ter intimidade e devoção a um desconhecido.

E a Bondade, que poderia ter sua atuação livre e ampla, fica escrava a esses entes. Vê a Lógica e o Bom Senso em suas celas, como prisioneiros da Pós-Verdade, que com sua comparsa, a Visibilidade, seleciona quem deve ou não influenciar as pessoas, pouco importando o caráter ou a qualidade de seus atos, intenções e opiniões. A Pós-Verdade criou uma animosidade da Visibilidade com a Lógica e o Bom Senso. Assim, a Visibilidade passou a colaborar para promover a futilidade e o supérfluo como se fossem coisas essenciais.

A Bondade, coitada, só faz poucas ajudas. Ela está a serviço da Fé, que prefere o Mito à Realidade, e da Religião, executora dos devaneios da Fé. A Bondade mal ajuda uns poucos necessitados, e o "benfeitor" da ocasião, o Ídolo Religioso, já festeja demais com uma projeção já conquistada com sua oratória, um habilidoso espetáculo de belas palavras, que de tão enfeitadas parecem combinar malabarismo e balé.

Quando a Bondade trabalha, o Ídolo Religioso se envaidece com os poucos resultados obtidos. Ele arranca aplausos e lágrimas de comoção da plateia, enquanto apenas meia-dúzia de pessoas carentes recebem apenas uns parcos benefícios. O Ídolo Religioso, que pela sua projeção poderia cobrar das elites do Dinheiro e do Poder, recursos para ampliar os trabalhos da Bondade, prefere elogiá-las até para receber das mesmas medalhas e condecorações.

Mas o Ídolo Religioso é um coreógrafo das palavras. Ele é um admirável servidor da Pós-Verdade. Tenta explicar sua condescendência com as elites com um discurso pretensamente conciliador, belíssimo na forma. Alega que as elites já ajudam lhe fornecendo prêmios e homenagens diversos, da mesma forma que os aristocratas ajudam se sentando para ouvir a oratória do Ídolo Religioso.

Com isso, a Bondade não pode atuar livremente. Ela serve a uma instituição da Religião. Mesmo quando entra nas redes sociais da Internet, a Bondade, embora em tese anunciada como livre e de atuação ilimitada, é tratada como se fosse a serva da Fé, como se ela, servindo a esta e à Religião, só tem sentido quando apoia a supremacia do Mito sobre a Realidade, e admite que a Lógica e o Bom Senso, reprimidos, sejam prisioneiros da Pós-Verdade, lhes dando a ela técnicas de argumentação e convencimento que só justificam ações retrógradas, injustas e restritivas.

Coitada da Bondade. Tão adorada, porém tão maltratada. Tão bajulada, mas submetida a tantos desserviços. Escrava da Fé, a Bondade está a serviço do Mito e não da Realidade. Submete-se a promover a vaidade do Ídolo Religioso, que mais comemora do que ajuda. É explorada pela Pós-Verdade, justificando suas práticas abusivas. Compartilha dos suplícios da Lógica e do Bom Senso, forçados a oferecer a fórmula de argumentação e convencimento à Pós-Verdade.

Em muitos casos, a Bondade, na sua condição de Escrava da Fé, é patrulhada pelo Ódio que, juntamente com a Pós-Verdade, atua nas redes sociais da Internet organizando um exército de internautas que cometem práticas abusivas contra quem não concordar com essa estrutura desigual que transforma a Bondade numa serviçal menor, apenas como escudo para uma série de valores obscurantistas e retrógrados em andamento. Como é difícil ser Bondade num mundo tão radicalmente injusto.

Adversários tradicionais e críticos recíprocos uns dos outros, "espíritas" e neo-pentecostais se unem na onda de ódio conservador

Um fenômeno interessante acontece no Brasil de hoje. Dois grupos religiosos conservadores, mas que se acostumaram a criticar um ao outro, resolveram se unir, sem assumir nem perceber, sob o mesmo ponto de vista equivocado nesta triste onda de ódio neo-conservador. Bom lembrar que ambos se consideram "do bem" e falam "em nome do amor".

Tanto os espíritas (de Allan Kardec), os "espíritas" (de Chico Xavier) e os neo-pentecostais e alguns evangélicos em geral, assumiram uma postura altamente preconceituosa contra pessoas que defendem ideais progressistas e uma maior justiça social. 

Não raramente agem de forma agressiva, lançam mão de calúnias e difamações e demonstram indispostos a qualquer foma de diálogo, acusando seus opositores sob o mais repugnante falso testemunho, provando que dependendo dos interesses, as lições de Jesus, mestre de ambas as tendências, podem ser literalmente jogadas no lixo.

Para legitimar sua agressividade ignorante, resultante da falta de raciocínio estimulado pela fé cega já presente em suas crenças, inventaram que seus opositores seriam uma "ameaça" a sociedade e que suas agressões são "formas de se defender contra quem é nocivo".  A capa de religiosidade reforça esta mentira, pois não há nada mais anti-cristão que desejar o mal a quem quer que seja.

A indisposição ao diálogo e a severa acusação sem comprovação a quem não concorda com estes grupos religiosos mostram que a cristandade de ambos não passa de mera fachada para que a sua evidente loucura seja legitimada. 

Temerosos de um inimigo inexistente (o suposto "comunismo", tão real quanto o diabo que alegam combater), estes grupos acabam por arrancar de si a máscara de bons e mesmo se auto-rotulando "homens de bem" não conseguem convencer ninguém, pois não dá para ser "do bem" desejando mal aos outros.

Mentira tem perna curta. Curta, mas que pode andar por muito tempo

Brasileiros adoram mentiras. Mentiras boas, felizes, caridosas, que venham de fontes confiáveis. A realidade é triste, feia e cruel, portant...