Bomba! Só agora estamos entrando na categoria "Provas e Expiações"

Isso mesmo que você leu. Não me enganei, não. Somente agora, estamos tendo plenamente as características que definem este planeta como "de Provas e Expiações". E não adnata se contorcerem, pois, se olharmos ao redor, é justamente isso que está acontecendo.

Kardec, seguindo orientações dos espíritos que participaram de sua pesquisa, falou que as transições de fases da evolução espiritual do planeta seriam bem lentas e graduais. E põe lentidão nisso, já que depende da mudança de pensamento de zilhões de indivíduos, a maioria indisposta a qualquer mudança. O período em que a humanidade está na Terra é bem curto demais para que estejamos em direção a uma terceira fase.

O que nos diz que estamos deixando na verdade o estágio de "planeta primitivo", caracterizado pelas barbáries. E nota que ainda temos focos de barbárie - não é preciso ir muito longe: os traficantes ainda usam a barbárie primitiva como regra de atuação. Concluído o processo de transição, somente agora pudemos ter de maneira bem nítida as características que correspondem a um planeta de provas e expiações.

Estamos muito aquém para um estágio superior ao que nos encontramos

A própria característica da coletividade não permite que estejamos acima disso. Estamos cada vez mais burros, não sabemos resolver nossos problemas e ainda agimos com total infantilidade, apelando para ilusões (religião, lazer fútil, drogas, etc.) para fugir dos problemas que vivemos recusando em resolver. Ainda confiamos demais em autoridades falidas que ainda nos parecem divindades, senão com o título, mas pelo menos com o prestígio, que exige um respeito cego que soa bem impune a essas autoridades sem competência para liderar e administrar.

O nosso corpo ainda bem pesado e vulnerável à doenças ainda sinaliza essa fase da humanidade. Se tivéssemos entrando na fase de regeneração, não somente o intelecto e o senso moral estaria muito mais avançado, como nosso corpo seria resistente a boa parte das doenças e seria mais leve que o atual. Não é preciso ser espiritualista para perceber isso. É só olhar para o nosso corpo e saber que ainda estamos no início de nossa caminhada.

Os espiritólicos (deturpação do Espiritismo defendida pela FEB) que acreditam que estamos em regeneração não usam a razão, indo na fé cega e no prestígio de líderes religiosos que só fazem mentir. Muitos até acham que "regeneração" é quando o bem domina, quando o Evangelho Segundo o Espiritismo mostra que neste estágio, o bem e o mal disputam cabeça a cabeça o instinto coletivo. É o que o Antigo Testamento chama de "Armagedom".

Na verdade, os espiritólicos tem uma pressa de evolução. Isso é nítido na ânsia de classificar qualquer espírito que lhe pareça bondoso de "ser superior", quando na verdade é tão falível quanto qualquer ser humano do planeta terrestre. Não coloquemos os carros na frente dos bois. Tudo tem a sua hora, atémesmo a hora de atingir a superioridade. Conformemos com o nosso estágio.

O que importa é que estamos nos evoluindo, seja qual for o estágio da humanidade

Fiquemos calmos. Pros que acharam que a novidade que eu lhes trouxe é uma má notícia, eu discordo plenamente. Isso não significa que não estamos evoluindo. Pelo contrário. Mesmo estando em um estágio inferior ao que pensávamos estar, não estamos estacionados. Aos poucos vamos revendo nossos valores e lutando para sair da inércia intelectual. Os temas debatidos em redes sociais já mostram uma vontade de mudança.

Ou seja, o que interessa  é que estamos andando, estamos crescendo. Não interessa em que estágio nos encontramos. Importa é fazer as lições do tempo presente para que aí sim, possamos acelerar a nossa evolução e chegar de fato ao estágio que gostaríamos de estar. 

Porque sociedades mais evoluídas não são religiosas


Evidências mostram que sociedades mais evoluídas do planeta são menos religiosas. Embora os brasileiros considerem as religiões como "sinal de avanço", na verdade ela indica o oposto, pois pelas características, a religiosidade ajuda muito a travar a compreensão  do mundo, desestimulando o desenvolvimento intelectual, consagrando absurdos e cultuando seres imaginários.

É claro que uma atitude que estimula a ilusão fanática, desestimulando o intelecto certamente trava qualquer sociedade. E ainda mais a brasileira que a cada ano entra em um processo intensivo de mediocrização intelecto-cultural que transforma o nosso povo em um bando de ingênuos que preferem fugir dos problemas do que resolvê-los, deixando o Brasil na pior por séculos.

As religiões na verdade não passam de mitologias. Se fossem vistas apenas como entretenimento, elas não fariam nenhum mal. Mas o problema é que os dogmas religiosos representam a realidade para quem acredita. Uma realidade que para eles, não precisa ser provada. E aos poucos muitos absurdos vão se tornando "verdades" absolutas difíceis de serem eliminadas.

E para piorar, algo interessante acontece no Brasil por causa das religiões. Interessante e danoso. Graças às religiões e a aversão que o brasileiro tem por tudo que é intelectual, várias pessoas passam a usar a fé não apenas nos assuntos religiosos como também nos laicos. Muitas das convicções típicas dos brasileiros não são adquiridas com base na lógica e sim na confiança de quem lançou tal ideia, seja um líder, celebridade ou a tradição social defendida pela maioria dos cidadãos comuns.

Isso permite que até mesmo fora das religiões, absurdos sejam aceitos e defendidos com incrível insistência. Já vi inúmeros exemplos de pessoas defendendo ideias sem pé nem cabeça com a mais absoluta naturalidade. E o pior que quando aparece alguém mais sensato para contradizê-los esses tolos se revoltam, só porque o absurdo no qual acreditam está tradicionalmente arraigado na opinião publica. E tudo isso graças a religiosidade, que consagrou como "qualidade maior" do brasileiro a credulidade que eles dão o curto, mas bonito nome de "fé".

E justamente essa credulidade estimulada pelas religiões contribui muito para que sociedades permaneçam no mais absoluto e crônico atraso. Tão crônico que o desenvolvimento social só poderá iniciar com a eliminação de toda crença religiosa. Algo que é condenado pelas leis brasileiras que, apesar de laicas, protegem a fé religiosa e a insenta de tributos, favoirecendo esse carnaval de fé mercenária que vemos por aí.

Vários fatores são favorecidos pela fé religiosa na hora de travar a evolução social:

- Transferência da responsabilidade de ação a seres imaginários e a líderes religiosos;
- Colocação do sentimentalismo e da credulidade no lugar do intelecto, este desprezado;
- Exploração de pessoas ingênuas por líderes religiosos;
- Consagração de ideias erradas, nascidas do não-raciocínio;
- Estimulo a passividade, a preguiça e ao medo de punições;
- Substituição do conceito ato/consequência pela  tese de recompensa/punição;
- Confiança em seres imaginários ou em versões distorcidas de personalidades reais;
- Decisões equivocadas tomadas pelos fiéis em prol de crendices absurdas.

É claro que não há sociedade que consiga se evoluir com estes erros estimulados pela religiosidade. Se por um lado a religiosidade é útil para a cultura (como mera mitologia, nada além disso), quando utilizada na realidade cotidiana pode gerar imensas catástrofes, como acontece no Brasil, uma sociedade a cada ano mais emburrecida e tola, incapaz de resolver seus problemas e sequiosa por fugir dos problemas se escondendo de tolas ilusões transformadas em patrimônio pessoal, defendido teimosamente com todas as armas.

As sociedades evoluídas se desenvolvem sem a religião porque o laicismo e o ateísmo e outras formas de não-crença estimulam as pessoas a raciocinar, a lutar por conta própria pela sobrevivência e pelo bem estar, além de aumentar a auto-confiança, a auto-estima e o intelecto. Com isso, as sociedades se desenvolvem, sem esperar a ajuda dos mitos e líderes religiosos.

No outro lado, os países mais religiosos seguem trancafiados em suas ilusões, travando qualquer tipo de ilusão, prorrogando por muitos anos o subdesenvolvimento que transforma as "nações de Deus" em verdadeiros infernos do atraso sócio-econômico. 

Evangelho Segundo o Espiritismo é uma análise do Novo Testamento, não uma adaptação dele para espíritas

Que mania os espiritólicos tem de entender tudo errado e (pior!) difundir esses erros! Eles sonham em transformar o Espiritismo, que surgiu como ciência, em uma seita religiosa como outras quaisquer, com direito a dogmas fantasiosos, rituais, sacramentos e até líderes divinizados!

Um dos hábitos dos espiritólicos é acreditar que o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, escrito por Kardec após análises feitas por espíritos de passagens criteriosamente selecionadas do Novo Testamento bíblico, é o próprio Novo Testamento adaptado para o Espiritolicismo. Alto lá! Não é nada disso que vocês estão pensando!

Kardec fez uma série de pesquisas que resultou no trabalho conhecido como codificação espírita. Mas, não se limitou a estudar o mundo espiritual, as comunicações e seus efeitos. Se interessou pela parte moral, por ser um educador, querendo saber que tipo de personalidade os espíritos tinham e poderiam adquirir com a evolução do caráter e do intelecto (este, um aspecto desprezado pelos espiritólicos). 

No famoso livro, Kardec pega algumas passagens atribuídas a Cristo e as analisa friamente, sem pieguice, mas de maneira clara e objetiva, tentando explicar o que de fato o homem mais famoso do mundo ocidental quis ensinar à humanidade.

Mas como os espiritólicos são chegados a enxertos católicos (o que ajudou muito a atrair espíritos de padres, freiras e sacerdotes para "dar pitaco" na compreensão doutrinária), o livro foi recebido como se fosse o próprio Novo Testamento, só que adaptado ao que os seguidores desta forma misturada de Espiritismo acreditam. Os espiritólicos o tem como "livro sagrado" e por isso mesmo é o livro da codificação que tem maior popularidade.

É mais uma prova de que os seguidores do médium católico Chico Xavier, que vivem orgulhando de se auto-definir como "espíritas", mas cada vez mais catolizados, não conseguem entender as obras da codificação, se recusando a ler por preguiça de raciocínio, preferindo as ilusões piegas que tanto estragam a compreensão da doutrina na sociedade brasileira.

E mesmo sendo lido por um grande número de pessoas, ele não é estudado como se deveria fazer, sendo apenas objeto de culto ritualístico, mas com seu conteúdo ainda bastante ignorado por aqueles que pensar estar seguindo as orientações da bela obra kardeciana, que nunca teve a intenção de seguir ou "glorificar" o chamado "Evangelho" (esta uma palavra que deveria ser estranha à doutrina).

Desespero atinge "movimento espírita"

A multiplicação dos questionamentos acerca dos erros que o "movimento espírita" fez em 131 anos de existência, vários deles gravíssimos e que geraram muitos escândalos, faz com que os seguidores reagissem com desespero e apreensão.

Agora, a Internet não somente relembra os antigos escândalos, como os amplia, da mesma forma como divulga e amplia os mais recentes, assim como revela outros mais antigos que estavam ocultos até agora. E como reagem os "espíritas" diante de tudo isso?

Reagem da pior forma possível. Mantém-se a postura contraditória que passaram a ter nos últimos 40 anos, quando a crise roustanguista fez com que o "movimento espírita" deixasse a defesa entusiasmada ao advogado que primeiro distorceu a Doutrina Espírita para adotar uma postura dúbia. E olha que a cúpula da Federação "Espírita" Brasileira voltou a ser abertamente roustanguista.

Essa postura dúbia da maior parte dos "espíritas", manifesta em muitos blogues e depoimentos à imprensa, além de, é claro, nas palestras em "centros espíritas" ou congressos relacionados à doutrina, consiste em uma aparente defesa da fidelidade doutrinária a Allan Kardec, mas mantendo práticas que correspondem à linha roustanguista, mas de uma maneira mais acanhada.

De um lado, evocações um tanto pedantes à ciência e um grande desfile de citações de personalidades intelectuais genuínas, sejam filósofos, físicos, sociólogos, químicos, astrofísicos, ou mesmo poetas de grandiosa relevância cultural. Ativistas de grande valor também apareciam nos textos "espíritas".

De outro, havia a manutenção da credulidade de uma falsa mediunidade, tida como verídica mesmo quando distorções graves, como o estilo do suposto médium e o propagandismo religioso, são facilmente identificáveis.

Tudo vira um círculo vicioso. Enquanto há todo um blablablá em prol da ciência, enquanto seus adeptos pregam "coerência espírita", citando Kardec, Erasto e até o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, há também o endeusamento a Chico Xavier, Divaldo Franco e à crendice nas suas mistificações.

Essa eterna contradição, que já era latente desde quando o roustanguismo começou a ser combatido com intensidade nos anos 1940, se consolidou nas últimas quatro décadas e agora não conseguem abafar a crise, fazendo os "espíritas" se afundarem com reações que já se tornam repetitivas.

Pesquisando as páginas "espíritas", a ênfase na "conduta moral" tornou-se seu escudo, com textos falando de apelos à fraternidade, superação do orgulho e do egoísmo, manutenção e renovação da fé cristã, entre outras coisas. No entanto, é o mesmo "espiritismo" que provocou as desordens que agora se voltam contra ele, pelos inúmeros erros, não obstante gravíssimos, que cometeu.

São ações desesperadas, e esses apelos são carregados de pieguice, com ilustrações que variam entre paisagens celestes, crianças formando roda ao se darem as mãos e até um regador de flores jogando água sobre uma rosa. Mas seu conservadorismo faz com que os "espíritas" parem no tempo, principalmente quando tentam argumentar que "mais vale ouvir do que falar".

O caráter repetitivo de suas reações chorosas, o medo da desqualificação de Chico Xavier, os desentendimentos contra quem quer que Chico Xavier seja "acima do que ele foi" e os seguidores pretensamente "realistas" faz a crise do "movimento espírita" aumentar, se aproximando dos níveis insustentáveis.

Eles reclamam até mesmo de serem supostas vítimas de intolerância religiosa, sem perceberem que as críticas pesadas ao "movimento espírita" não se devem pelo fato de não suportarmos a doutrina como movimento religioso, mas por não tolerarmos a prática de mentiras, fraudes, mistificações e valores retrógrados que a ênfase exagerada na religiosidade pelos "espíritas" permite fazer.

Nossa intolerância é, na verdade, contra a mentira, a fraude, a mistificação e o moralismo retrógrado.

Budistas, muçulmanos e outros não-cristãos também verão Jesus após morrerem?

Os "espíritas" brasileiros se consideram cristãos. Tanto isso é verdade que a versão praticada no Brasil pode ser conhecida como Espiritismo Cristão, para diferir do Kardecismo, que apresar de frequentemente bajulado, nada tem a ver com  que é praticado pelos brasileiros.

As mensagens e dogmas acreditados pelos "espíritas" brasileiros seguem fielmente o mais catolizado Cristianismo, com todos os dogmas que se tem direito, só que acrescidos da palavra reencarnação de das ideias sobre vida pós-morte. Embora estranho se aplicado à realidade, a noção de vida pós-morte é bem dogmática, como se a dimensão espiritual fosse um misto de igreja e hospital.

Mesmo falando em ciência, "fé raciocinada", o que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" tem uma visão bem delirante do que seja o mundo espiritual, o que coloca a doutrina que deveria ser racional no mesmo patamar das outras seitas cristãs que usam a fé cega para construir e "confirmar" suas convicções.

E claro, se baseando na fé cega, certamente nunca poderia construir um mundo espiritual que fosse contra suas convicções igrejistas. Resultado: um mundo espiritual que agrada aos cristãos.

Agora o que me põe para pensar é o que uma doutrina que pretende ser para todos, por ser supostamente racional, pretende com o mundo espiritual dos não-cristãos. Eles serão obrigados a se converter após a morte? 

Jesus só tem importância real dentro das seitas e doutrinas que tiveram como base o Cristianismo. Outras seitas, igrejas e doutrinas que não se basearam no Cristianismo, ou ignoram Jesus ou diminuem a sua importância. O mundo espiritual proposto pelos "espíritas" brasileiros certamente não diz nada aos seguidores que recusam o Cristianismo.

E os budistas, muçulmanos, hindus, como ficam? Suas divindades não serão respeitadas? E os ateus? Todos terão que aceitar o "céu" cristão, governado por uma divindade que eles não cultuam com características estranhas e normas que eles discordam?

Sinceramente o "Espiritismo" cristão está cada vez menos Kardequizado e mais igrejista mesmo! Uma colcha de retalhos católica que não dá para ser levada a sério por tantas contradições que possui.

"Espíritas" brasileiros são materialistas

Por mais que batam no peito dizendo que são "espíritas" (a FEB ordena que assumam publicamente a doutrina que não conseguem entender), os espiritólicos, seguidores desta forma deturpada de "Espiritismo" à brasileira, são na verdade bem materialistas. Vários indícios mostram que, mesmo tendo uma certa aceitação do que seja o mundo espiritual, esses seguidores da deturpação querem mesmo é ficar na matéria. Alguns indícios:

- A preocupação exclusiva na caridade material. Os espiritólicos só conhecem a caridade material, aquela que ajuda dando coisas, objetos que na verdade não passa de um benefício perecível, que dura por um tempo limitado. A caridade através da palavra, que eles entendem como "caridade espiritual" se limita apenas a consolar sofredores, sugerindo uma suposta felicidade futura. A verdadeira caridade moral, que inclui o desenvolvimento do intelecto e não aceitação de teses absurdas é ignorada pelos seguidores desta forma deturpada de "Espiritismo".

- Acreditam em sinais materiais, como o éter do suposto Bezerra de Menezes, como formas de comunicação de entes "superiores". A codificação confirma que superiores não usam a matéria, sendo a manipulação material exclusividade de espíritos inferiores, sejam eles bons ou maus.

- Constroem a ideia de mundo espiritual com as características do mundo material, vide o que é descrito no livro de ficção Nosso Lar, de Chico Xavier, atribuído ao fictício espírito que atende pelo nome de "André Luiz".

- Creem que centros estejam protegidos com "cercas elétricas" e outros apetrechos para impedir a entrada de espíritos supostamente maus. Também acreditam que Chico Xavier tenha lançado uma senha de identificação, achando possível haver uma barreira que espíritos não pudessem ouvir ou ler a tal senha, o que é um absurdo. Não há barreira para que espíritos ouçam segredos.

- Acreditam que operações "espirituais" sejam operadas por superiores. Como lhes falei, somente inferiores interagem com a matéria. E de qualquer forma, a medicina terrena nunca deve ser dispensada, já que as operações e consultas "espirituais" não possuem comprovação científica, sendo, na maioria dos casos, indigno de confiança.

- Para muitos, espíritos se alimentam, dormem, transam e fazem tudo que é feito e mundos materiais. Outro absurdo facilmente contestado pela doutrina.

- Pensam ser necessário o uso de coisas materiais (como pomadas, água "fluidificada", panos brancos", jarras de vidro, etc.) em tratamentos espirituais para que possam dar certo. Negativo. Apenas a sintonia com pensamentos elevados e o desenvolvimento intelectual bastam para que uma pessoa possa se sentir bem espiritualmente. Uma atividade relaxante já é suficiente.

- Acreditam que o perispírito leva não apenas as impressões psicológicas do espírito, mas também as materiais, o que soa um absurdo. Não é porque o perispírito seja semi-material que teria que carregar também impressões materiais, pesadas para se levar neste estado.

Além disso tudo, espiritólicos ignoram que existem estados da matéria que ainda não temos a condição de conhecer, pois relatam os cientistas sérios que o que definimos como matéria, corresponde apenas a 5% dela, o que significa que há  ainda muito o que aprender sobre os mundos materiais, seus estados e suas dimensões. É até provável que o mundo supostamente espiritual imaginado pelos "espíritas" deturpadores seja na verdade outros tipos de matéria, um pouco menos densos que a nossa, mas ainda grossos e pesados para que sejam considerados "mundo espiritual".

Supostas psicografias seguem roteiro de Nosso Lar

Já repararam que quando divulgam alguma psicografia, ela sempre segue o roteiro igrejista descrito no livro Nosso Lar? Para quem não sabe, Nosso Lar é o famoso livro supostamente psicografado pelo hiperestimado médium Chico Xavier sob a mais suposta ainda assinatura do "espírito" conhecido como André Luiz, cujas evidências lançam suspeita de ser um personagem fictício e que é considerado a "Bíblia" dos pseudo-espíritas.

O que é relatado nas supostas comunicações espirituais se limita a obedecer um só padrão que pode ser resumido neste esquema:

- Morri, fui aos confins do inferno, me arrependi, conheci Jesus e fui aos "planos mais elevados".

Com pequenas variações baseadas nas características superficiais do morto atribuído como responsável pela comunicação, as mensagens são obrigadas a seguir este esquema. Mas porquê?

Simples. Para forjar a veracidade de Nosso Lar e garantir a vendagem deste livro cuja renda não vai para a caridade como muitos pensam e sim ara os bolsos da Federação "Espírita" Brasileira  (FEB) que faz o que bem entender com a renda recebida. Observando a vendagem do livro com o resultado do trabalho filantrópico realizado em nome da federação, é de se concluir, infelizmente, que grade parte da renda vai para as contas das lideranças da instituição. Ou Chico Xavier foi enganado ou os trouxas somos nós que acreditamos nele e na instituição.

Até porque empenho em vender os livros assinados pelo médium é excessivamente grande. E ninguém iria demonstrar tamanha empolgação a ponto de favorecer a vendagem de uma obra se ele não fosse render dinheiro para os próprios bolsos. Até porque a tradição provou que as lideranças da FEB são bem falhas quando o assunto é bem estar alheio.

Por isso que as psicografias tem que seguir este mesmo roteiro de Nosso Lar. Para que os leitores pensem que o muito espiritual é assim (e não é; no livro o mundo "espiritual" aparece bastante materializado) e comprem o livro acreditando ser ele um manual de "sobrevivência" na vida pós morte, tornando obrigatória a sua aquisição e rendendo muito dinheiro para a FEB. 

O "Estudo" do Amor

O "Espiritismo" brasileiro adora se disfarçar de ciência. Não porque goste de ser científico, mas porque dá status e autenticidade. Na verdade se tornou uma igreja tão piegas e fantasiosa quanto qualquer outra e suas reuniões, palestras e congressos sempre desprezaram o caráter científico, preferindo fazer "ciência" com pieguice lacrimejante.

Como para falar de amor não precisa de muitas palavras, a ordem é enrolar ao máximo, com textos bastante rebuscados e prolixos (a patota jesuíta do Emmanuel adora isso), para que muitos livros, muitas palestras e muitos congressos se façam só para falar de amor, sempre repetindo as mesmas coisas.

E não pensem que é o amor real, verdadeiro. Na verdade é um amor piegas, tolo, ingênuo e totalmente separado da razão e do bom senso. É o altruísmo que não melhora, o amor que não transforma e o sentimento que não muda as pessoas. Na verdade é apenas um festival de tolices típicas de novela lacrimosa, feita apenas para os incautos (que são muitos) chorarem.

Impressionante ver cartazes de workshops e congressos darem aparência de ciência a um desfile verborrágico de palavrinhas pueris, doces, que em nada servem para melhorar a sociedade e muito menos compreender a Doutrina Espírita, ainda ma compreendida em sua totalidade.

O Católico é diferente do Espírita?

OBS: este interessante texto mostra a verdadeira face do chamado "Espiritismo" brasileiro, que no fundo não passa de um Catolicismo enrustido que acredita na em reencarnação. Mas com direito a maioria dos rituais da igreja do Papa Bento.

O CATÓLICO É DIFERENTE DO ESPÍRITA?

Luiz Carlos da Silva - Blog Espírito Verdade

O católico vai à igreja para ouvir o sermão do padre.
O espírita vai ao centro espírita para ouvir o sermão do expositor.

O católico vai à igreja por obrigação, para ter a proteção de Deus.
O espírita vai ao centro espírita por obrigação, para ter a proteção dos Espíritos Superiores.

O católico vai a igreja tomar a hóstia porque simboliza o corpo de Cristo e isto purifica a alma.
O espírita vai ao C.E. tomar passe para purificar o Espírito livrando-o dos fluídos pesados.

O católico usa água benta.
O espírita usa água fluídica.

O católico reúne a família para cultuar os Santos.
O espírita reúne a família para o “evangelho no lar”.

O católico adora os Santos; São Judas Tadeu, Santo Expedito etc…
O espírita adora os espíritos superiores; Emmanuel, André Luiz, Joana de Angelis etc…

O católico lê a Bíblia antes de dormir.
O espírita lê o Evangelho segundo o espiritismo.

O católico vai à igreja se confessar ao Padre.
O espírita vai ao CE orientar-se com os trabalhadores (só falta confessar os pecados).

O católico morre de medo do inferno.
O espírita morre de medo do umbral.

O católico sonha em morrer e ir para o Céu.
O espírita sonha em desencarnar e ir para o Nosso Lar.

O católico diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança quando que na verdade foi o homem quem criou um Deus a sua imagem e semelhança.
O espírita diz que o Plano Espiritual é igual a terra (teremos a nossa alimentação, banho, hospitais, transporte coletivo, vida política, poderemos até namorar)  quando que na verdade foram os espíritas que criaram um Plano Espiritual a imagem e semelhança da nossa vida terrena.

O católico confia cegamente no que determina o Vaticano.
O espírita confia cegamente no que determina a Federação Espírita Brasileira.

O católico confia cegamente no Papa.
O espírita confia cegamente em tudo que Divaldo Franco diz.

Este é o Espiritismo brasileiro, ou seria “A igreja Espírita Brasileira”

Jesus disse “Meu reino não é deste mundo” o que significa “O mundo ainda não está pronto para recebê-Lo”

Allan Kardec também poderia dizer “O Espiritismo não é deste mundo” o que significa “O mundo ainda não está pronto para o Espiritismo”.

Mentira tem perna curta. Curta, mas que pode andar por muito tempo

Brasileiros adoram mentiras. Mentiras boas, felizes, caridosas, que venham de fontes confiáveis. A realidade é triste, feia e cruel, portant...