Esse incrível caso me foi contado domingo passado pelo meu pai durante uma caminhada na areia. Parece que ele inspirou um filme, mas não consegui informações sobre isso.
Segundo meu pai, e eu não me lembro disso, era um fato muito comentado em São Pedro d'Aldeia, interior do RJ, na época em que começamos a morar lá, em 1977. Aconteceu antes de chegarmos à cidade
Na Base Naval de SPA, onde meu pai trabalhou entre 1977 e 1981, havia um menininho que gostava muito de aviões e helicópteros e gostava de ir lá para ver os mesmos de perto. Pouco antes, havia a notícia de um desaparecimento de um helicóptero pertencente a base.
Os oficiais que administram aquele setor da base não queriam a presença do menino naquele local, que exigia muita segurança. Mas estranhamente o menino falou que alguém tinha deixado ele ficar lá. Os oficiais estranharam, mas mesmo assim, deixaram o menino ficar lá.
O menino era filho de pescador e um dia o pai dele ficou a deriva no mar por causa de uma grande tempestade. Aí veio um grande helicóptero que salvou o menino. Esse helicóptero deixou uma peça como vestígio.
O menino ficou feliz e alardeou que o pai fora salvo por um helicóptero. Os oficiais estranharam, pois não tinha saído nenhuma ordem ou pedido para a saída de algum helicóptero para uma missão naquele dia. O garoto mostrou a peça que foi analisada. Aí veio a "bomba".
A peça era do helicóptero desaparecido e o piloto responsável - presumidamente morto - era quem tinha autorizado o menino a ficar nos ambientes da base. E aparecia frequentemente para o garoto a quem dava conselhos. Detalhe: como espírito, pois não estava mais vivo.
O menino acabou seguindo a carreira como piloto militar e continuou tendo o falecido piloto como uma espécie de anjo protetor. É um interessante caso que prova que estamos bem aparados pelos espíritos de boa índole.