O adiamento da felicidade


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Todas as religiões apostam no adiamento da felicidade, embora vivam dizendo que todos os seres merecem ser felizes. Mas a felicidade é sempre adiada, uma espécie de "prêmio" que só será conquistado em tempos futuros, em muitos casos até remotos.

O Espiritolicismo, forma deturpada de Espiritismo praticada no Brasil não é diferente. Contaminada por muitos erros enxertados de outras crenças, sobretudo a Igreja católica, a estranha seita que constrói seu repertório "orientada" por verdadeiros mafiosos do além-túmulo como "André Luiz" e Emmanuel, tinha mesmo que copiar este defeito de outras religiões, mas adaptando um pouquinho às suas características peculiares.

E para piorar, o adiamento é ainda mais longo que o das outras religiões, pois a felicidade fica guardada para outras vidas e muito comumente para uma reencarnação não consecutiva ("na próxima vida você ainda vai sofrer, desgraçado!"). A felicidade momentânea sempre é recusada, pelo pretexto de que a "dor traz benefícios". Quanto a esta frase, é preciso dar uma explicação.

Houve uma má interpretação dos espiritólicos em relação a isso. O que se quer dizer é que o sofrimento nos coloca diante de desafios cuja tentativa de eliminá-lo ajudará a desenvolver qualidades em nossa personalidade. A dor em si nunca é benéfica, mas a luta em se desfazer da dor é que é. 

Para os espiritólicos a dor deve ser aceita sem reclamação, passivamente, o que na verdade não ajuda nada. Suportar a dor parado não ajuda em nada a desenvolver aptidões. Devemos encará-la como desafio e procurar soluções para acabar ou pelo menos minimizar o sofrimento e é nessa procura que encontraremos a oportunidade de crescermos como seres humanos. Aceitar a dor numa boa, alegremente, é masoquismo, uma tolice que não melhora ninguém.

E a felicidade, pode ser conquistada agora: CLARO QUE SIM! Esse papo de que não existe felicidade na Terra é muito relativo, pois o conceito de felicidade é subjetivo, variando de pessoa para pessoa. Uma coisa que pode fazer muitos felizes (como o futebol) pode incomodar outras (eu detesto futebol). E vice-versa. Ou seja, a felicidade existe sim, depende do contexto da vida de cada um.

Adiar a felicidade em prol da suposta "purificação espiritual" é uma bobagem sem tamanho. A luta para conquistar a felicidade tem feito com que muitas pessoas, sobretudo cientistas, lutassem por melhorias coletivas e individuais, desenvolvendo o intelecto e o altruísmo, resultando em muitos benefícios que conhecemos. E foi a luta para se livrar do sofrimento e não a aceitação dele, que impulsionou a esses homens a desenvolverem a humanidade.

Lutar pela felicidade é a meta de todos. E é nessa luta que extrairemos o que as religiões chamam de "pureza espiritual". Ficar parado tentando "fazer as pazes" com o sofrimento é passividade e isso com certeza representará não apenas o adiamento da felicidade e do bem estar como também o adiamento da nossa evolução espiritual. Pois tenho a certeza de que masoquistas não vão para o "céu".

"Espíritas" colocam a Bíblia acima dos livros de Kardec e ignoram obra básica

Apesar de se assumirem como "espíritas", de se rotularem como "kardecistas" e de falarem em nome do "Espiritismo", o que se observa no Brasil é uma outra filosofia, muito diferente da de Kardec. O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" se tornou uma seita confusa, tão alienada quanto outras crenças, que usa a ciência somente para autenticar as sandices embutidas nelas e que apesar de fingir romper com o religiosismo católico, faz justamente o contrário, aproveitando ao máximo o que for de interessante na santa igreja dos padres.

O "Espiritismo" brasileiro, que de tão catolizado podemos chama-lo de Espiritolicismo, ou simplesmente de Igreja Espírita, fala muito em Kardec, cita o nome dele aos quatro cantos. Mas utilizar as obras escritas pelo professor francês, que é bom, nada. Kardec virou uma espécie de cartório, um meio de autenticar o confuso sincretismo que é colocado como enxerto em algo que deveria ser científico e racional.

Os espiritólicos (ou pseudo-espíritas), na verdade, elegeram a Bíblia, sobretudo o Novo Testamento, como seu manual de instruções. Os livros de Kardec até são lidos, principalmente o Evangelho Segundo o Espiritismo, por causa das referências ao Novo Testamento. Mas são lidos sem a dedicação necessária, engolidos feito um hambúrguer comido às pressas.

Se esquecem os pseudo-espíritas que o livro Evangelho Segundo o Espiritismo não é uma "tradução espírita" para o Novo Testamento. O E.S.E. é uma análise, quase uma contestação, onde o codificador, com a ajuda de vários espíritos, tenta, usando a lógica, estudar as passagens interessantes da vida de Jesus, evitando o igrejismo, e se limitando ao que considera útil para o aprendizado da humanidade. Quem acha que o E.S.E. é uma tradução do Novo Testamento não leu direito e está forçando a barra para que Kardec seja considerado um líder religioso, como um Papa.

E olha que o mesmo E.S.E. tem um capítulo muito "perigoso" para os devotos de "São" Chico Xavier, alheios a qualquer forma de raciocínio e análise: O CUEE, O Controle Universal do Ensino dos Espíritos, onde o codificador ensina a se prevenir contra mensagens de comunicações que possam ser nocivas, tolas, ou simplesmente equivocadas. Os pseudo-espíritas adoram pular esta parte "complicada" do livro. Interessa mesmo é a pieguice irresponsável do amor sem raciocínio.

Para os espiritólicos, a associação do E.S.E. com o Novo Testamento (conhecido também como "evangelho"), é muito mais importante até mesmo que o conteúdo do livro de Kardec. Afinal, mesmo para os que se fingem "espíritas da gema", aq Bíblia e mais ainda o "Evangelho", ainda é o mais importante. Não por acaso, os espiritólicos são conhecidos como "espíritas evangélicos".

Obra realmente básica é ignorada pelos espíritas evangélicos

E esse equívoco é ainda mais agravado pelo desprezo mais que solene ao livro "O que é Espiritismo", escrito por Kardec para apresentar a doutrina. Este livro, que a FEB nem gosta de reeditar, toca em muitos pontos delicados aos interesses dos líderes "espíritas" brasileiros. Como estes pretendiam transformar o Espiritismo em uma igreja, qualquer tentativa de intelectualização da doutrina soa desagradável, pois todos sabemos que religiões são excelentes instrumentos de dominação, exploração e de satisfação dos interesses privilegiados de seus líderes.

E por isso mesmo, manter o igrejismo consagrado antes por outras seitas parece bem mais conveniente no Brasil, cujo povo, formado por descendentes de mendigos, meretrizes e meliantes expulsos de Portugal, já possui o tradicional hábito de nunca raciocinar e de desprezar e criticar quem raciocina. Enfim um terreno fértil para a exploração feita pelos líderes religiosos. O "Espiritismo" brasileiro não iria ficar fora dessa e tome mais dos mitos bíblicos para desviar o foco dos valores intelectuais.

E nada melhor que embutir as ilusões do Catolicismo na versão brasileira da doutrina. É bem confortável para quem adora ilusões religiosas. E mantê-las no "Espiritismo" brasileiro é bom porque não se rompe com o que se acreditava antes.

Elegendo a Bíblia como "livro essencial", dá se a ilusão de que "Deus em pessoa" está "gerenciando" o Espiritismo, já que para os religiosos que acreditam no "livro sagrado", o mesmo foi "escrito" por "Deus" através de "inspiração divina", algo que os pseudo-espíritas também fazem com Kardec, inventando que as obras da codificação também foram "inspiradas".

E nesse igrejismo, a doutrina mais confunde que esclarece além de repetir com os seus seguidores o proselitismo alienado que mantém tudo como está, desde que se coloque o (falso) amor que acredita que um monte de absurdos irão "salvar" o planeta. 

Questionamentos sobre a pintura mediúnica

O Espiritolicismo, forma deturpada do Espiritismo, praticada com insistência no Brasil, gosta de priorizar faculdades mediúnicas que possam gerar renda financeira. Argumentam que é para a caridade, mas as transformações sociais que deveriam vir dela são tão pífias que nos leva a crer que o objetivo mesmo é enriquecer com essas atividades, já que se pode mexer com dinheiro de forma bem escondida, sem que ninguém perceba.

Uma das facildades mais curiosas é a psico-pictografia ou simplesmente "pintura mediúnica". É quando um médium recebe o espírito de um pintor e começa a pintar quadros que servem de mensagens que o espírito gostaria de dizer. Lindo, maravilhoso, mas nem sempre verdadeiro.

Para os espiritólicos, basta um espírito dizer "eu sou fulano" para que médiuns e seguidores o aceitem como tal. Adeptos da fé cega (que eles criminosamente chamam de raciocinada) e avessos a pesquisas aprofundadas, preferem aceitar a identificação imediata do espírito sem imaginar que na verdade possa ser outro espírito usando o nome de outro para se promover. Espíritos são homens sem os corpos: se eles enganam aqui, enganariam muito mais do lado de lá, já que não podemos ver quem é de fato.

Apenas espíritos famosos nas psico-pictografias brasileiras

As pinturas mediúnicas no Brasil despertam uma certa desconfiança de especialistas e de pessoas com um melhor discernimento. Algumas pistas estranhas levam a crer que ou a identidade dos espíritos é falsa, ou na verdade o médium pinta por conta própria, seja materialmente ou através do animismo (a mediunidade de si mesmo).

Embora haja outros médiuns fazendo a mesma coisa, vou me ater ao caso do baiano José Medrado, porque tive a oportunidade de conhecer. Assisti a duas sessões de pintura e percebi semelhanças, embora na época estivesse intelectualmente cego, iludido com a deturpação.

O que me estranha é que apenas pintores famosos supostamente pintam através de Medrado. E todos os pintores, de qualquer estilos, sobretudo os impressionistas. Estranhamente todos os quadros mostram temas religiosos, coerentes com os enxertos católicos característicos da forma deturpada que praticada no Brasil. Temas que muitas vezes, (salvo exceções, como no quadro mostrado nesta postagem, de uma psico-pictografia atribuída a Cândido Portinari) nada tem a ver com o dos espíritos atribuídos.

O que me estranha, nessas sessões e me põe para coçar a cabeça é que os espíritos são sempre famosos e consagrados. Dá a impressão (impressionista?) de que os espíritos - supostamente - de pintores famosos estão unidos na mesma causa. Espíritos que em vida não se conheciam, não tiveram interesses em comum e possuíam traços de personalidade totalmente diferentes.

Se lembrarmos da lei de atração - solenemente ignorada pelos espiritólicos - isso não poderia ser possível, já que aparecem espíritos de natureza totalmente diversa. Não haveria de todos se manifestarem em um só médium, em uma só cidade, por um só interesse. 

É bom demais para ser verdade que todos os espíritos de pintores famosos, supostamente superiores (para os espiritólicos seriam espíritos superiores, mas suas biografias mostram defeitos bem mundanos) resolvam se reunir para se comunicar através de um simples médium, um ser falível que em suas palestras faz piadas grotescas, fala mal de gordinhos e vive dizendo que casamentos são ruins e que é "natural" um marido detestar a sua esposa. Isso fora as acusações de ocupação ilegal para a implantação de sua Cidade da Luz. Mas isso é outra história que merece uma cuidadosa investigação.

E outra coisa, se o Zé da Tinta, um modesto pintor de paredes, um espírito de um cidadão qualquer, resolva usar a faculdade de Medrado para se manifestar, ele não pode? Quadro de Zé da Tinta, por mais belo que seja, não venderia tanto? Bastava divulgar o nome do Zé da Tinta para que ele pudesse se tornar famoso e ganhar visibilidade.

E se Zé da Tinta não puder assinar com o próprio nome, poderia ele imitar o estilo de alguém famoso e assinar com o tal nome? Claramente possível disso acontecer, pois se existem farsantes encarnados, por que não haver farsantes desencarnados? Zé da Tinta poderia muito bem se manifestar como Renoir e guiar Medrado nessa sua suposta "missão".

Medrado falso médium ou médium de falsos espíritos?

Mesmo que a mediunidade de Medrado seja verdadeira, é possível que os espíritos manifestados sejam falsos, imitadores de estilos e que usam os nomes de famosos para angariar simpatia.

Mas isso não descarta a hipótese de falsa mediunidade, já que durante o "show de Bezerra" no qual o mesmo médium supostamente recebe o falecido deputado Bezerra de Menezes, de maneira visivelmente grotesca, andando torto e falando com voz inaudível, algo inconcebível a um espírito que se apresente como superior. Há inícios fortes de que Bezerra tenha reencarnado há muito tempo, o que torna a sua manifestação nos últimos 30 anos impossível.

Especialistas em pintura acreditam - Medrado nega - que o famoso médium tenha tido muito treino para pintar daquele jeito. Nota-se que ele não fica de olhos fechados o tempo todo e que não é impossível imitar com quase perfeição o estilo de qualquer pintor, por melhor que este seja.

Espíritos sérios não aprovariam o assistencialismo espiritólico

Mas mesmo assim, até segunda ordem, prefiro acreditar na hipótese dos falsos espíritos. Médium não é médium 24 horas por dia e mesmo fingindo mediunidade em alguns momentos, pode se receber de fato espíritos em outros momentos. 

O que se pode dizer é que não é possível que espíritos famosos e importantes para a historiografia da pintura se manifestem de forma tão medíocre e mesquinha, através de UM SÓ MÉDIUM e pintado apenas sobre temas sacros. 

Só a fé cega e a falta de raciocínio para justificar uma aberração deste tipo que acaba fascinando muitos, obrigando a gastar fortunas em prol de um assistencialismo paliativo e nada transformador. 

Assistencialismo que faz com que jovens carentes sejam (des)educados com os mesmos pontos de vista ilusórios de seus tutores, enganados pela falácia de que "só estamos evoluindo", quando os fatos ao nosso redor nos provam que ainda estamos presos no início da condição de "provas e expiação", de que ainda insistimos em permanecer. E isso, os grandes pintores do passado, por mais falíveis que fossem, nunca iriam aprovar.

Estamos sem uma ciência

Pelo que verifiquei após ler as obras de Allan Kardec, a intenção dele e dos espíritos que participaram das pesquisas que resultou nas obras da chamada codificação seria a de criar uma ciência que estudasse o "mundo" espiritual e formas de matéria desconhecidas pelos terrenos e as múltiplas dimensões do universo. 

Mas graças ao Espiritolicismo, ficou arraigada a ideia de que o Espiritismo era uma religião. Tão arraigado, que até mesmo os combatentes das deturpações colocadas pelo Espiritolicismo preferem não romper totalmente da ideia do Espiritismo como uma religião (no sentido de seita, igreja), desviando totalmente o foco e paralisando os estudos mais aprofundados.

E como é que ficamos? Já que o Espiritismo prefere ficar ocupado em "desenvolver o amor nos corações" e outras coisas que não são da competência de filosofias científicas, que tipo de disciplina herdaria a função de estudar os espíritos, os diferentes estados da matéria e as dimensões do espaço?

Sou leigo em ciências exatas. Mal consigo fazer continhas básicas de Matemática. Detesto decorar fórmulas e quando as decoro, me confundo na hora de aplicar. Mas pelo pouco que sei, me parece que a Física Quântica é que teria a missão recusada pelo "Espiritismo" de estudar as coisas relativas a tudo que não conhecemos como matéria.

Se eu estiver errado, estamos carentes de uma ciência que revele o "mundo" invisível como a microbiologia nos revelou os micro-organismos. Continuaremos a usar conceitos subjetivos e emocionais para tentar entender o "mundo" não-material, além de alimentar nosso repertório de informações com muitas suposições e ideias absurdas, dando-nos um conceito errado do que entenderíamos como a não-matéria.

Até que alguém se proponha a elucidar o Espiritismo e/ou usar outra doutrina cientifica para estudar a não-matéria, estamos ainda bem órfãos de um a ciência que estude isso. Até segunda ordem, continuemos com os "sagrados" duendes e "inquestionáveis" lendas e com a ingênua ideia de que a pieguice do subjetivo amor deva se sobrepor ao raciocínio.

Os "espíritas" brasileiros só retomarão as bases de Kardec se eliminarem os seus dogmas mais absurdos

As discussões que estão havendo nas redes sociais, pedindo para que os "espíritas" brasileiros (que seguem a linha de Chico Xavier, embora se auto-rotulem de "kardecistas") estudem melhor Kardec e retomem os pontos originais da doutrina, estão rendendo repercussão.

Os "espíritas" brasileiros, que adoram usar o nome de Kardec como Flâmula, mas detestam o cientificismo do professor lionês, preferindo o Catolicismo medieval reencarnacionista de Chico Xavier, que exige muito menos esforço para ser compreendido, estão confusos e sem saber o que fazer. Ao mesmo tempo que não querem largar a zona de conforto de suas crenças, os "espíritas brasileiros não querem deixar de se auto-rotular de "kardecistas" (soa desonesto assumir publicamente o desprezo ao mestre de Lyon).

É conveniente para qualquer religião, permitir a fata de lógica. Havendo contradições, usa-se a desculpa de "mistério da fé" ou na versão chiquista, "compreensão após a superioridade (sic) da alma". Para qualquer dogma indigno de explicação, usa-se uma desculpa esfarrapada e fica nisso mesmo. O que os brasileiros entendem como "Espiritismo" se desenvolveu dessa forma, com mitas explicações superficiais para teses sem sentido.

Mas as redes sociais cobram a volta a origem kardeciana. E agora? 131 anos construindo dogmas que a lógica prova estar errados. Como se desfazer de dogmas tão confortáveis, cuja crença, se não traziam melhoras para a vida, traziam tranquilidade e compensação?

Os "espíritas" brasileiros terão que tirar seus sacos de areia se quiserem que o balão do Espiritismo possa voar alto. E infelizmente, muitos valores positivos terão que ser completamente abandonados.

Resolvemos dar uma ajudinha e listamos alguns pontos que deverão ser totalmente descartados - jogador fora, no lixo! - se quiserem retomar as origens kardecianas. Para quem não gostou da lista, aviso que o Catolicismo e outras igrejas esta com as portas abertas para recebê-los.Vamos lá.

- Espiritismo não e uma religião. É uma ciência que estuda as dimensões que ultrapassam o que nós entendemos como matéria. A transformação em uma seita igrejista foi nociva para a compreensão doutrinaria, contribuindo muito para emperrar a evolução intelectual da sociedade;

- Não existe espírito superior na Terra. Os espíritos pertencem a mesma natureza do planeta, que se encontra atualmente na categoria de provas e de expiações;

- A evolução espiritual e lenta e gradual. Portanto, ainda estamos no auge da categoria de provas e expiações, como o próprio cotidiano nos mostra. Não estamos entrando na categoria de regeneração e tão cedo não vamos entrar. Analisem fatos e vão concordar com isso.

- Nossa Senhora nada tem a ver com Espiritismo. Sua figura não tem importância. O fato de ter gerado Jesus não garante em si o nível de evolução espiritual;

- Não existem animais na erraticidade e muito menos "um céu para os bichinhos". Espíritos de animais reencarnam logo, mudando de espécie conforme ao desenvolvimento das aptidões;

- "André Luiz" é personagem fictício e Emmanuel foi o obsessor de Chico Xavier. O verdadeiro mentor do médium é desconhecido e provavelmente se afastou quando o seu então protegido preferiu dar ouvidos ao espírito mal intencionado que fingia ser superior;

- Chico Xavier não serve como mestre para a doutrina. Católico fervoroso, nunca estudou a doutrina e cometeu inúmeros danos. Também não foi tão bondoso assim, praticando apenas a caridade paliativa e sendo gentil com os que cruzavam seu caminho;

- Não existe "fé raciocinada". Ou é fé, ou é razão. E o Espiritismo original preferia a razão, só aceitando o que pudesse ser comprovado pela lógica;

- Crianças índigo e cristal não existem. É uma invenção lançada por uma seita americana fundada por dois desocupados que queriam atrair adeptos e dinheiro para a mesma;

- Espírito não tem pátria. Portanto o patriotismo é sentimento material. Países são divisões estipuladas pelos seres humanos e podem ser divididos ou unidos conforme os interesses de seus governantes. Também não há "povo escolhido", o que significaria privilégios para um grupo;

- Passes, tratamentos e cirurgias espirituais devem ser evitados. No Brasil são feitos de maneira irresponsável até mesmo em centros considerados "sérios" sem o estudo devido e com base na fé cega e em orientações extraídas de livros de conteúdo duvidoso;

- Espíritos que manipulam matéria são sempre inferiores. Se um espírito considerado "superior" anuncia a sua presença com, por exemplo, éter, com absoluta certeza, ele não e superior coisa nenhuma;

- Espirito superior não aparece mancando ou em voz inaudível. Se um espírito aparecer desta forma, esqueça: não é superior, é inferior, e muito.

Bom, são esses alguns pontos. Se houver mais, falaremos em uma postagem futura que já estamos preparando comparando os pontos da doutrina de Kardec (desprezada pela maioria dos brasileiros) com a deturpação de Chico Xavier (esta mais aceita no Brasil). Nos aguardem. Vem mais correção por aí!!!

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Brasileiros adoram mentiras. Mentiras boas, felizes, caridosas, que venham de fontes confiáveis. A realidade é triste, feia e cruel, portant...