Graças ao estudo sério das obras de Kardec, percebemos que muitas coisas que se apresentam em nome do Espiritismo no Brasil não passam de enxertos e distorções. Nos últimos anos, graças a internet, está havendo uma dedicada luta para o resgate da filosofia original kardeciana e a recusa desses acréscimos inúteis que só prejudicam a compreensão da doutrina.
Em vários estados temos combatentes: no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, Fortaleza e alguns outros, encontramos pessoas dispostas a estudar melhor o Espiritismo e eliminar definitivamente a fé cega de algo que surgiu como ciência, após muitas e muitas pesquisas.
Mas em um estado, onde vivi durante anos, a Bahia, o festival de distorções resultante da não leitura adequada das obras de Kardec (embora haja um puxa-saquismo em torno dele) ainda se mantém forte e muito longe de acabar. E há um forte motivo para isso.
Os maiores médiuns estrelas são da Bahia
O motivo tem nome. Ou melhor: dois nomes: Divaldo Franco e José Medrado. Assessorados por espíritos de padres católicos, eles atraem multidões em suas palestras que nada tem de Espiritismo, tem muito de moral, paz, amor, caridade e só. Inserem alguns "causos", muitos bem-humorados, somente para que as pessoas se tornem mais "bondosas". Isso dentro das limitações da bondade religiosa.
Muitas palestras contém erros de informação, distorções doutrinárias, informações inúteis e música, muita música. Isso baseado na falácia de que cantorias são "obrigatórias" para "purificar" o ambiente.
Graças ao prestígio desses e de outros médiuns, fica quase impossível combater as distorções doutrinárias, já que quem as contesta, não possuí a fama e o prestígio dos responsáveis pela distorção. E com o apoio imenso de grandes multidões a essa forma distorcida da doutrina na Bahia, o jeito para quem quer realmente seguir as conclusões lógicas de Allan Kardec é não se assumir espírita e se isolar dessa festa toda, estudando silenciosamente o que o mestre lionês pesquisou.
Em vários estados temos combatentes: no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, Fortaleza e alguns outros, encontramos pessoas dispostas a estudar melhor o Espiritismo e eliminar definitivamente a fé cega de algo que surgiu como ciência, após muitas e muitas pesquisas.
Mas em um estado, onde vivi durante anos, a Bahia, o festival de distorções resultante da não leitura adequada das obras de Kardec (embora haja um puxa-saquismo em torno dele) ainda se mantém forte e muito longe de acabar. E há um forte motivo para isso.
Os maiores médiuns estrelas são da Bahia
O motivo tem nome. Ou melhor: dois nomes: Divaldo Franco e José Medrado. Assessorados por espíritos de padres católicos, eles atraem multidões em suas palestras que nada tem de Espiritismo, tem muito de moral, paz, amor, caridade e só. Inserem alguns "causos", muitos bem-humorados, somente para que as pessoas se tornem mais "bondosas". Isso dentro das limitações da bondade religiosa.
Muitas palestras contém erros de informação, distorções doutrinárias, informações inúteis e música, muita música. Isso baseado na falácia de que cantorias são "obrigatórias" para "purificar" o ambiente.
Graças ao prestígio desses e de outros médiuns, fica quase impossível combater as distorções doutrinárias, já que quem as contesta, não possuí a fama e o prestígio dos responsáveis pela distorção. E com o apoio imenso de grandes multidões a essa forma distorcida da doutrina na Bahia, o jeito para quem quer realmente seguir as conclusões lógicas de Allan Kardec é não se assumir espírita e se isolar dessa festa toda, estudando silenciosamente o que o mestre lionês pesquisou.
Isso até o dia em que aos poucos aumente a quantidade de contestadores dessas distorções e surja alguém com o mesmo prestígio desses médiuns que esteja disposto a devolver a coerência e o bom senso a Doutrina Espírita, longe de espíritos oriundos de religiões alheias a causa espírita.