O "Espiritismo" brasileiro sempre foi contraditório. Com base em suposições e na fé cega, nunca foi de fato racional, embora use a ciência apenas como um "cartório" para tentar legitimar os absurdos que defende. Mas como uma avalanche, sua capacidade de se contradizer, que só aumentava, pode ter alcançado níveis insuportáveis.
Uma doutrina que está totalmente desacreditada por classificar como "era de evolução" uma sociedade confusa, incapaz de raciocinar e de negociar e que praticamente todos se consideram donos da verdade a esnobar não apenas o pensamento alheio mas também a lógica dos fatos.
A evolução espiritual alardeada pelos que pensam ser "espíritas" está cada vez mais impossível de acontecer, o que mostra que Allan Kardec estava certo quando disse que a evolução é lenta e gradual. Estamos na verdade em um estágio muito inferior ao que pensamos estar. Mal concluímos a transição para a categoria de "Provas e Expiação" correndo o grande e sério risco de retornarmos a era das barbáries.
Esqueçam que estamos entrando em "regeneração". A categoria planetária de Regeneração não é como está acontecendo. Na Regeneração, o mal e o bem ainda se equiparam e nosso organismo é menos grosseiro e mais resistente, não tendo boa parte das doenças que ainda temos. E na Regeneração a humanidade e mais racional, ainda longe do ideal, mas muito melhor do emburrecimento coletivo que predomina o início do seculo XXI.
Não estamos em fase de Regeneração. E não entraremos tão cedo
Os fatos comprovam que o "Espiritismo" está completamente equivocado. Trancado em seu dogmatismo, se prende a antigos estereótipos da futurologia para justificar que estamos entrando em uma nova fase. Tá, espírito não regride, mas então somos todos inferiores cuja nossa precaridade moral e intelectual estava latente nas décadas que se antecederam a essa. Ainda estamos bem animalescos, despreparados para o surgimento de uma nova era.
Essa contradição entre o que é dito pelas lideranças "espíritas" e o que é observado na realidade, desmoraliza a doutrina, mostrando que o "Espiritismo" brasileiro, depois da Renascer em Cristo, pode ser a próxima seita a ser derrubada, pela incapacidade em relacionar seus dogmas com a realidade, oferecendo o mesmo tipo de ilusão tradicionalmente difundido pelas religiões menos racionais, todas sem exceção, incapazes de alavancar a humanidade em prol de seu desenvolvimento.
A adesão do direitismo mais retrógrado mostra que os "espíritas" não estão interessados em evolução, apesar de viverem insistindo que estão. Querem é satisfazer seus interesses pessoais, enriquecer lideranças e manter um bando de fiéis alienados hipnotizados pelo dogmatismo alucinado que só serve mesmo para nos desviar da realidade, acreditando estarmos melhores do que realmente estamos.
O "Espiritismo" acaba de dar seu tiro no pé e largar a sua máscara de "bondade e de desejo de evolução". Os seguidores "espíritas" não sabem que estão sendo enganados e não é preciso muito esforço para observar que há uma verdadeira contradição entre o que acontece na realidade e o que as lideranças da deturpada doutrina falam sobre ela.
Uma simples observação lógica será capaz de matar definitivamente o "Espiritismo" brasileiro. Sem qualquer chance de reencarnação.
