Vida longa e próspera para Leonard Nimoy

Como sabemos, Leonard Nimoy nos deixou ontem, partindo para outra dimensão. Legiões de fãs ficaram tristes, pois apesar de consagrado por interpretar um personagem frio e sem humor, na vida real era uma pessoa fabulosa e adorável. 

Eu, particularmente, fiquei mesmo bem triste, pois Star Trek marcou muito a minha infância e não só gostava de Senhor Spock como também de Nimoy, grande ator e grande ser humano.

Nimoy era uma pessoa que gostava de seres humanos. Gostava da vida. Poeta e fotógrafo, levou para a sua vida cotidiana uma sensibilidade ímpar que o ajudou a se tornar uma pessoa cada vez melhor e atrair não apenas mais fãs, mas também mais amigos. Nimoy tinha muitos amigos. Muitos de seus amigos eram seus fãs. Muitos de seus fãs eram seus amigos.

Mesmo idoso, Nimoy viveu como jovem. Seus amigos eram jovens. Quanto mais envelhecia, mais o seu círculo social rejuvenescia. Como um Dorian Gray moderno, Spock envelhecia para que Nimoy pudesse permanecer jovem.

Ontem, Nimoy se despediu do planeta Terra. Ele não morreu. Ele nunca morrera. Assim como Spock, a Vida é o sobrenome de Nimoy. Talvez ele não seja terreno. Talvez ele seja mesmo volcano.

Nimoy não morreu. Apenas retornou ao seu planeta Volcano, após 83 prazerosos anos entre os terráqueos. Na manhã de 27/02/2015, uma nave volcana veio para levá-lo. Tranquilamente, Spock se apresentou para a nave-mãe e decidiu partir. Mas não sem antes se despedir dos terráqueos com sua tradicional sabedoria:

"A vida é como um jardim. Momentos perfeitos podem existir, mas não  ser preservados, exceto na memória. LLAP, ".*

Obrigado por tudo, Spock. Sabemos que podemos ainda lhe desejar vida longa e próspera. Há muito mais vida lá fora.

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* LLAP - Long life and prosper: Vida longa e próspera. 

130 anos sem transformação social

Essa seita que se transformou  Espiritismo no Brasil já dura mais de 130 anos. Difundida como "a doutrina mais evoluída entre as religiões", se tornou uma verdadeira propaganda enganosa, sem fazer sequer uma pequena mudança no quadro social do país.

O Brasil, mesmo com a instalação de Espiritismo febiano (ou chiquista, como queiram), não conseguiu mudar a situação de qualidade da vida doa brasileiros, preferindo repetir o mesmo assistencialismo frouxo já praticado por ONGs e entidades religiosas já existentes.

O Espiritismo original, que nasceu tendo a caridade como bandeira e que, por seguir a lógica e o bom senso, defendia uma mudança radical na sociedade, eliminando problemas e garantindo bem estar amplo a todos, foi totalmente deturpado, criando essa estagnação estimulada pela incompetência de seus líderes para fazer um altruísmo mais eficiente.

Os líderes do suposto Espiritismo brasileiro se gabam de serem os mais caridosos, os mais racionais, quando na prática se vê que isso não é verdade. É sempre aquela caridade frouxa, de dar casa e comida e ensinar uma profissão, tornando o auxiliado mais um na multidão, a seguir como um carneirinho, as regras injustas impostas pelo sistema.

Nada se vê da transformação prometida pelos líderes desse Espiritismo igrejista, cheio de mentiras dogmáticas e caridade frouxa. O assistencialismo travestido de caridade revolucionária praticado por eles não conseguiu acabar com as injustiças.

Com absoluta certeza, se no Brasil o Espiritismo fosse seguido seriamente, com fidelidade prática aos pontos da codificação propostos por Allan Kardec, o grande desconhecido, não haveriam injustiças, pois não haveria divisão de classes, na haveria líderes gananciosos e não haveria o materialismo quenos faz pensar que somos um melhor que o outro. Nada disso.

O Espiritismo liderado pela "Santissima Tridade" Bezerra-Chico-Divaldo é uma enganação. Seu assistencialismo é uma farsa para aumentar o rebanho de seguidores das ideias malucas que esses senhores e seus discípulos e mentores querem enfiar em nossas cabeças.

Com isso segue o Espiritismo brasileiro repetindo os mesmos erros das outras crenças, oferecendo caridade frouxa e paliativa, que não resolve nada, preferindo "educar" pessoas para que se adaptem aos problemas, ao invés de estimular seus auxiliados a resolvê-los.

Com isso, após 130 anos,o Brasil continua na mesma lástima, com problemas e injustiças que nunca se resolvem, encarando uma crescente decadência, que só mostra que não precisamos de incompetentes como Bezerras, Chicos e Divaldos para melhorar o país, se com eles, o país nunca anda. 

Espiritismo brasileiro:  mais de 130 anos de incompetência para mudar a sociedade.

Divaldo Franco deveria fazer muito mais caridade

Hoje, no Fantástico, está anunciado um artigo falando sobre a chamada Mansão do Caminho, projeto de filantropia comandado pelo médium e líder pseudo-espírita Divaldo Franco. Artigo que soa mais como propaganda do que como reportagem, certamente fazendo parte da contra-reforma da FEB em reação às tentativas insistentes de fóruns em redes sociais retomar o Espiritismo original, codificado por Kardec e livre das impurezas colocadas por Bezerra-Chico-Divaldo e seus similares.

O artigo pretende ser ao mesmo tempo uma despedida e uma consagração do médium baiano, que está prestes a se aposentar da mediunidade. Curioso que os pseudo-espíritas tem uma maneira muito estranha de anunciar a aposentadoria de seus líderes, inventando que os supostos mentores irão reencarnar (reencarnar? Ué, eles não são "superiores"?).

O programa pretende consagrar Franco como principal filantropo e tentar embutir nas cabecinhas de seus telespectadores que o trabalho feito não somente por ele, mas pelo "Espiritismo" brasileiro, tem gerado uma imensa transformação social na sociedade brasileira. Transformação que até agora eu nunca tinha visto.

Prisão do Caminho

Anunciam os trabalhadores da Mansão do Caminho (que mais parece uma Prisão do Caminho, com mutos altos e cercas elétricas - materiais e "espirituais": pseudo-espíritas acreditam em cercas elétricas imateriais. Ora, façam me rir!), que a entidade, que não faz nada além do que se espera de uma ONG comum, em mais de 60 anos de existência, ajudou cerca de 160 mil pessoas. Pouco para quem pretende mudar a sociedade brasileira, mesmo com esse "Espiritismo" igrejista que está aí.

E não esperem transformações nos projetos postos em prática pela "mansão".  É aquilo que a gente já vê em entidades filantrópicas espalhadas pelo país. Os auxiliados após anos de ajuda recebida, não passam de cidadãos comuns prontos para  mercado de trabalho e ao convívio convencional com outras pessoas - obedecendo as regras de convívio social, nem sempre justas e muito menos compreensivas.

Os defensores da Igreja Espirita certamente vão esperar que saem grandes revolucionários a levar as mensagens de evolução espiritual para a humanidade. Tolice. Até porque Divaldo certamente não vai querer ensinar as lições de Allan Kardec a seus pupilos, sabendo que as obras do mestre francês reprovam tudo de estranho que é praticado no Brasil com o nome de "Espiritismo", preferindo educar seus auxiliados de forma catequista, como gostam os católicos enrustidos que mandam na FEB.

Prestígio aumenta responsabilidade

O próprio Divaldo é um católico enrustido que finge que é "espírita", mas defendendo ideias e ídolos católicos, tendo inclusive a iniciativa de visitar o papa Francisco e assinar embaixo de um comentário claramente dogmático da igreja dos padres. Kardec deve estar se revirando no túmulo, curiosamente próximo à tumba de Jim Morrison, este sim, um cara que soube trazer belas mensagens ao mundo.

E claro, se a educação oferecida é a católica, evidente que sairão da "mansão" verdadeiros carneirinhos prontos a satisfazer as exigências do mercado de trabalho, nada contribuindo para que a sociedade melhore como um todo.

O prestígio dado as lideranças pseudo-espíritas lhes aumenta a responsabilidade de transformação social. Não adianta Divaldo fazer o mesmo tipo de caridade já feita pelos outros. Um líder de suposta evolução espiritual - como garantem os fiéis da Igreja Espírita - deveria fazer mas pela sociedade, contribuindo para uma mudança radical nos costumes e ideias, estimulando a criação de leis mais justas, a melhoria da distribuição de renda e a reeducação de políticos e empresários para que estes eliminem o sentimento de ganância e desistam da mania de ampliar o poder e o patrimônio.

Como Divaldo não contribuiu ara essa real transformação, preferindo a caridade estereotipada que consola mas não transforma, sinto dizer que não valeu. Divaldo, assim como todos os pseudo-espíritas, são mais alguns na multidão de ONGs que existem por aí. Garantem casa, comida, instrução e trabalho, mas nada que perturbe o sossego dos poderosos cada vez mais gananciosos e egoístas.

"Espiritismo" fortaleceu no Brasil por causa da ignorância de seu povo

Somente os brasileiros cultuam esta forma estranha de Espiritismo igrejista que nada tem a ver com a doutrina descoberta por Allan Kardec (reduzido a um carimbo de autenticação para a Igreja Espírita). Mesmo o exterior, este Catolicismo reencarnacionista só é praticado nas colônias de brasileiros. Porque será?

Embora os defensores dessa igreja enrustida metida a ciência aleguem que os "brasileiros são mais evoluídos"* e por isso, "mais capazes de seguir" o que eles chamam de "Espiritismo", fatos mostram o oposto, provando ser a ignorância e a dificuldade de entendimento das obras da codificação, além da preguiça em estudar seriamente a doutrina, em ter fé cega em relação a dogmas absurdos e confiança ainda mais cega nos falsos profetas que se apresentam como lideres, o que faz com que esta forma de doutrina seja praticada no Brasil.

Mesmo na França, pode foi descoberta, o Espiritismo está praticamente desaparecido por causa das distorções feitas por Jean Baptiste Roustaing e pelo descaso feito pelos membros da Sociedade Espírita de Paris, que gradualmente acabaram descartando todo trabalho de Allan Kardec.

Os brasileiros são o povo mais ignorante do mundo. Isso não é xingação e sim diagnóstico. Incapaz de resolver os problemas mais simples, tendo uma personalidade crédula e obediente, além de priorizar a diversão e a fé, o povo brasileiro é um terreno fértil para qualquer coisa que seja menos racional ou que represente algum tipo de travamento intelectual. É uma nação de bananas, literalmente e metaforicamente.

Obviamente foi a chance perfeita para que oportunistas encarnados e desencarnados pudessem transformar a Doutrina Espírita no carnaval de dogmas estranhos, metidos a evoluídos - ainda estamos no mundo de provas e expiação, tolinhos! - achando que a fé cega nesse Catolicismo enrustido metido a "ciência avançada" vai trazer o progresso intelectual para a humanidade.

Bobagem! O Espiritismo praticado no Brasil é uma igreja igualzinha as outras, construída nas bases da fé cega, defensora de absurdos e que ainda não entendeu como funciona a teoria da reencarnação. 

Uma seita que diviniza seus líderes e espíritos, se esquecendo que a natureza de encarnados e desencanados em planetas de nossa ainda inferior categoria, são ainda bastante inferiores. Como prova disso há a construção que fazem da vida espiritual à imagem e semelhança da vida material, além da total ignorância sobre a existência de diferentes estados da matéria que ainda na conhecemos. E isso é só um exemplo entre muitos equívocos presentes no "Espiritismo" brasileiro.

Se os "espíritas" brasileiros fossem honestos, mesmo querendo acreditar em seus dogmas e líderes - a fé cega é um direito garantido por lei - deveriam dar outro nome para que acreditam, além de assumir que integram uma igreja e descarar totalmente a palavra "ciência" de seu vocabulário. 

Assumindo um rotulo diferente, eles não incomodariam mais os verdadeiros espíritas, interessados em continuar as pesquisas de Allan Kardec, ao invés de ficar cultuando sacerdotes metidos a sábios que ficam falando supérfluos sobre paz, amor e caridade.

Sábios são os habitantes de nações mais evoluídas que se recusaram a cair nessa delirante cilada que os brasileiros chamam de "Espiritismo", onde conseguem fazer falsa ciência tendo burrice e fé cega como matérias-primas.

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* Eu rio ou eu choro com esta "afirmação"? Vocês decidem!

Desigualdade das riquezas é problema, não solução. Sair dela é que evoluí o espírito

As religiões vivem glamorizando a dor. Para elas a dor purifica a alma. Mas vá dizer isso a alguém no mais doloroso sofrimento. Dor nunca é algo agradável.

Na verdade, a dor é um alerta de que algo está errado. Dor nenhuma é benéfica. O que purifica é a tentativa de sair dela. A dor impulsiona porque é os omentos que queremos livrar dela é que buscamos as soluções que irão eliminá-la. E esta mesma busca nos ajuda a desenvolver qualidades e aptidões. O mesmo se dá com a desigualdade das riquezas.

Na onda de neodireitismo que é cada vez mais comum nas edes sociais devido ás decepções cada vez mais crescentes com os governos petistas, tidos erroneamente como "autenticamente socialistas", vários espíritas estão usando o capitulo que fala das desigualdades das riquezas para defender o Capitalismo e ideais de direita, todos avessos à caridade e ao altruísmo, defendendo que o bem estar deve pertencer a uma minoria que - supostamente - luta por ele. 

Se esquecem esses espíritas que o Espiritismo autenticamente kardeciano tem como lema principal "fora da caridade não há salvação". Das duas uma: ou os espíritas de direita não querem ser salvos ou caridade para eles é dar esmolas, sustentar ONGs fajutas ou pagar mísero salário mínimo a empregados, com valores que não permitem a dignidade e a satisfação das necessidades mais básicas.

Para estes espíritas de direita, legal mesmo é competir, é chutar o concorrente para longe e pegar todo o lucro que estiver ao alcance e tomar para si, gastando com bobagens supérfluas daquelas que todo rico considera prioritárias. 

Se o outro não possui o necessário, morrendo de fome, foi por preguiça. Certamente a "preguiça" de não se adequar as exigências absurdas feitas pelo cada vez mais ganancioso mercado de trabalho, cujas regras são feitas pelos mesmos "vencedores" que passam por cima dos concorrentes. Se Dick Vigarista existisse na realidade, seria um capitalista e sus planos esdrúxulos sempre dariam certo.

Idiotice de direita! Na verdade o que Kardec quis dizer é que a desigualdade das riquezas, como uma causa de sofrimento, serve para impulsionar os menos afortunados a lutarem por melhores condições. Desigualdade de riquezas é sinal claro de ganância e egoísmo, defeitos graves - pais de outros muitos defeitos humanos - e consequentemente uma prova de que ainda estamos bem atrasados na evolução, ainda incapazes de saber viver com outros seres humanos.

Essa forma de pensamento direitista coincide com uma época em que amamos cada vez menos as outras pessoas, referindo colocar objetos, animais, divindades e até times de futebol no lugar de pessoas para colocarmos o nosso afeto. Estamos cada vez mais desconfiados e exigentes com os outros, se revoltando a menor discordância.

Obviamente, este clima de desconfiança mútua e insensibilidade burra favorece que uma ideologia política que desvaloriza pessoas em prol do lucro financeiro, se importando mais com a sobrevivência de empresas de de pessoas, seja cada vez mais valorizada, indo totalmente contra o que o verdadeiro Espiritismo não cansa de nos ensinar: que estamos aqui para aprendermos a nos tolerar e a nos ajudar, atitudes básicas que constroem aquilo que chamamos verdadeiramente de caridade.

Se fora da caridade não há salvação, sinto dizer que vocês, capitalistas, não estarão salvos. Voltarão em condições de miséria para conhecerem aquilo que vocês não conseguem entender.

Mas não se preocupem. Sociedades mais desenvolvidas estão tentando resolver a problemática da má distribuição de renda. Brasileiros, membros de um povo egoísta, imaturo e ignorante, irão resolver em um futuro bem remoto. Pois somente mentes atrasadas e irracionais conseguem ver evolução no animalesco ato de impedir o acesso de outras pessoas ao mais básico bem estar social.

Se preocupe com o presente

Os brasileiros que pensam que são espíritas costumam subestimar a vida material. Atribuem tudo de ruim a vida material, alegando ser a espiritual mais importante. Não, nada disso. A vida material é tão importante que a espiritual, pois ambas fazem parte de um ciclo.

Não vou ficar me preocupando com a vida espiritual, assim como não vou ficar me preocupando com o que vai acontecer amanhã. O hoje é que interessa e hoje estou encarnado. O que faço hoje é que vai determinar como será o amanhã. Se eu esquecer o hoje, o amanhã poderá ser prejudicado pela minha inércia ou por alguma atitude errada, ambas com base na preocupação desnecessária com o futuro.

Quando eu, inocentemente, estava nessa versão deturpada de Espiritismo praticada no Brasil, cheia de dogmas e erros, fui condicionado a me preocupar com o futuro. A preocupação com o futuro me fez esquecer do presente, fez desenvolver em mim um medroso pudor que me impediu de aproveitar melhor das oportunidades. Hoje estou razoavelmente bem, mas poderia estar muito melhor, se observar as oportunidades que me aparecerem e que recusei por medo.

Até porque o Espiritismo, no Brasil é uma religião. Não deveria ser, ou melhor, não foi criada para ser. E como toda a religião, que não passam de formas de dominação, usa o medo como alavanca de manobra. "Não faça isso porque pode acontecer com você aquilo", é a base de todas elas.

E era a minha filosofia de vida, me esquecendo que Kardec garantiu que "tudo é lícito, mas nem tudo convém". Mas eu, pacato que sempre fui, só encontrei oportunidades que convinham, pois nunca fui de ir em busca de encrencas, como fazem a maioria das pessoas. As oportunidades que eram excelentes - pseudo-espíritas acreditam que oportunidades perdidas são sempre nocivas, o que a lógica diz que não é verdade - , foram perdidas por causa da minha fé cega no futuro prometido pelo "Espiritismo" fajuto dos brasileiros.

Hoje, o futuro chegou. Vivo cheio de arrependimentos, os fantasmas que ainda andam comigo até hoje. Se bem que o maior erro não foi exatamente perder as oportunidades. Foi entrar nesse "Espiritismo" de araque que segue as orientações de um ingênuo caipira mineiro transformado em "semi-deus"infalível e inquestionável. 

Desde que saí, decidi me preocupar com o presente. Mesmo sendo a vida espiritual uma realidade, não é hora de me preocupar com ela. Vou me preocupar com este segundo, comigo sentado aqui, escrevendo este texto. O que vier depois será consequência disto.

Seguir essa seita estranha que os incautos pensar ser o "Espiritismo", me fez ter fé em um futuro que nunca chegaria, pois esse futuro dependia do presente que eu estava me recusando a construir. Agora que o tal presente virou passado, sinto dizer que é tarde para voltar, pare tentar retomar as oportunidades que se foram como trens de uma só viagem. Melhor começar tudo de novo.

Qual a função de Allan Kardec no Espiritismo brasileiro?

Apesar das deturpações, da má compreensão, da falta de leitura e de pesquisas estacionadas, os pseudo-espíritas brasileiros são "educados" a se auto-rotularem de "kardecistas", com um certo orgulho, como se o rótulo pudesse compensar o desprezo total pelas ideias apresentadas na codificação.

Para os brasileiros que pensam ser o Espiritismo essa forma gororobizada de Catolicismo que acredita - crença, não conhecimento - em reencarnação, Kardec nao vai muito além de um mero nome a servir de cartório para autentificar os dogmas de fé cega instalados nesta forma estranha de Espiritismo praticada no Brasil.

Poderia ser desnecessária toda essa bajulação a Kardec já que o prestígio dado a Chico Xavier, o maior deturpador da doutrina e um católico fervoroso e praticante até o fim da vida - o que fortaleceu a permanência dos enxertos católicos colocados no início por dissidentes da igreja que fundaram a FEB - e a publicação incessante de obras "psicografadas" com novelinhas piegas sobre amor e superação bastam para os seus seguidores totalmente desinteressados em qualquer coisa que fosse REALMENTE científica.

Mas então, se a ideologia de Allan Kardec não interessa, porque falar tanto em nome dele? Ora, o cara era cientista, pedagogo, matemático, poliglota e adorava pesquisar. Nada melhor que usar o carimbo com o nome do codificador para legitimar as asneiras lançadas por muitas obras "psicografadas", sobretudo as do católico, sempre católico, eternamente católico Chico Xavier.

É como um mau profissional que precisa da carta de recomendação assinada por um profissional consagrado. É o que acontece muito na música de hoje como os medíocres da breguice gravando clássicos da MPB. Uma boa referência sempre fortalece as coisas ruins que passam a não ser vistas como ruins por causa da associação com os bons valores artificialmente agregados. 

E também é uma excelente forma de malandragem, pois estimula a preguiça - ué, preguiça não era pecado, católicos que acreditam em reencarnação? -  sobretudo a intelectual. Ótimo, sou kardecista sem ler Kardec. "Kardec é muito complicado, vou ler "Flores na Varanda" e similares e vou fingir que as ideias de Kardec estão contidas nele", diriam os pseudo-espíritas brasileiros.

Joia. Ninguém pensa, ninguém analisa, ninguém raciocina. Só acredita e ora. Maravilhoso. Toneladas e toneladas de esforços sendo dispensados justamente pelos mesmos que acreditam que preguiça é pecado. Pouca vergonha! Um pouco mais de estudo e contestação não faria mal a ninguém!

Para piorar, a FEB, Federação Espúria Brasileira teve a cara de pau de inventar um Kardec fictício, igrejista, discípulo de um fantasminha de desenho animado que seus líderes deram o nome de "Ismael", com direito a uma mensagem falsamente atribuída, que contesta radicalmente toda a obra da codificação. Como se Kardec tivesse arrependido de sua racionalidade para aderir a uma pieguice burra e irresponsável, comumente praticada pelos católicos brasileiros que se auto-rotulam de "espíritas".

Jogaram no lixo o trabalho de Allan Kardec! O nome do codificador, que sofreu horrores para trazer resultados de um complexo trabalho de pesquisa, é utilizado apenas como "carimbo" para que acreditemos que asneiras como "colônias espirituais", "crianças índigo", "animais desencarnados", "médiuns perfeitos" entre outras tolices, fazem parte da codificação e que os "mestres" que ganham muito dinheiro (pra caridade? Nããããoooo!) às custas dos trouxas sentimentais, são "espíritos superiores enviados pela divindade máxima para guiar a humanidade no caminho do bem". Bem? Só se for o bem estar desses falsos profetas do "Espiritismo" brasileiro!

Coitado de Allan Kardec, ainda o grande desconhecido para os brasileiros. Ainda vamos demorar séculos e mais séculos para entender o que ele quis dizer com sua obra. Por enquanto, ele é um mero nome a legitimar fantasias. Adiamos mais uma vez a evolução espiritual. Até quando, não sei.

Chico Xavier pode ter sido reencarnação de Bezerra de Menezes

Por essa ninguém esperava! Não houve até agora algum fiel da Igreja Espírita disposto a difundir esta tese de que Chico Xavier e Bezerra de Menezes  eram o mesmo espírito. A tese não soa confortável para os espiritólicos, mas segundo a lógica, faz muito mais sentido do que a absurda tese de que Xavier era Kardec.

Para que Xavier tivesse sido Kardec, teria havido um retrocesso na evolução espiritual, o que é impossível (Xavier tinha defeitos que Kardec não tinha), pois espírito não regride. Além disso, se Xavier tivesse sido Kardec, ele teria negado tudo o que escreveu, pois os livros que levam o seu nome distorcem e até negam tudo que está nos livros do professor francês.  

Esta tese absurda surgiu apenas para que os espiritólicos, acreditando na também absurda tese do povo escolhido, pensassem que Kardec escolheu o Brasil, um país delimitado por seres humanos falhos e imperfeitos e não por Deus, para reencarnar. Uma tese pra lá de materialista.

Mas como a personalidade é a única forma mais ou menos segura de identificar um espírito como tal, a tese de que Xavier foi Bezerra é bastante plausível, pelas semelhanças entre ambos. Vejamos alguns traços em comum:

- Ambos eram católicos praticantes e devotos de Nossa Senhora;
- Estranhos no Espiritismo, se esforçaram para alterá-lo de acordo com suas convicções;
- Gostavam de novidades dogmáticas, sem verificar sua autenticidade;
- Tinham excelente relação com a cúpula da FEB (Bezerra inclusive foi presidente);
- A voz atribuída a Bezerra nas supostas incorporações é a mesma que Xavier teve na velhice;
- Ambos tinham personalidade mansa em momentos de calma e um pouco passiva;
- Possuíam convicções conservadoras em relação a assuntos políticos;
- Gostavam de entoar mensagens de conteúdo piegas e bastante dogmático;
- Do contrário que muitos acreditam, nenhum dos dois tinha elevação espiritual, mostrando sinais claros de inferioridade (não confundam com maldade) espiritual;
- O tempo entre o desencarne de Bezerra e o nascimento de Xavier possibilita que ambos tenham sido o mesmo espírito.

Ainda não são estes  todos os aspectos que unem as duas personalidades. Mas mesmo que esta tese não possa ser confirmada, segundo o que se observa é muito mais provável que Xavier tenha sido Bezerra, retornando para continuar com a deturpação e com a inserção dos enxertos católicos que tanto estragaram a compreensão da doutrina em nosso país.

Respostas do quiz de ontem

Muita gente não sabe, mas o Espiritismo praticado no Brasil nada tem a ver com o Espiritismo codificado por Allan Kardec, este limitado a um mero nome para servir de cartório de autenticação. O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" é na verdade uma gororoba igrejista baseada na fé cega, com muitos enxertos do Catolicismo, além de muitas fantasias sem sentido, que mostram uma má compreensão do que é o mundo espiritual, geralmente moldado à semelhança dos planos materiais.

Aqui estão as respostas do quiz que fizemos ontem. Muita gente deve ter errado pois as respostas certas estão bem longe do que as pessoas acreditam como "Espiritismo" no Brasil. Surpreendeu?

1) Porque Allan Kardec usa "o QUE é" para se referir a Deus no Livros dos Espíritos?
d) Sabia que a força superior não era uma pessoa, um espírito ou algum tipo de individualidade.
- Seria muito estranho se a humanidade inteira do Universo estivesse submetida aos interesses de um ser personalizado, seja em forma de pessoa, espírito ou qualquer tipo de individualidade. Kardec sabia disso e fez a pergunta desta forma, que foi respondida coerentemente pelos espíritos sábios.

2) Qual desses pode ser considerado o maior espírita brasileiro?
d) José Herculano Pires.
- Herculano foi quem melhor compreendeu e quem melhor transmitiu a doutrina no Brasil, mantendo fidelidade às ideias de Kardec e lutando contra qualquer tipo de deturpação.

3) O Espiritismo brasileiro pretende ser a única religião do mundo. Para isso, ele...
d) Mistura enxertos de outras crenças criando uma gororoba ecumênica.
- Cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Todas as religiões pretendem ser donas da verdade e a forma estranha de Espiritismo praticada no Brasil não deveria ser diferente. Interpretando de forma errada o respeito que Kardec pretendia ter com outras formas de crença, a versão deturpada tratou de absorver todo tipo de dogmas estranhos com o objetivo final de criar um ecumenismo que seria a religião de todo mundo. Todos juntos na fé cega que acredita - mas não compreende - a reencarnação. 

4) Data Limite, a tese sobre evolução espiritual lançada por Chico Xavier falava que o norte mundial seria destruído para facilitar o desenvolvimento intelectual e moral da humanidade. Detalhe: fatos comprovam que o extremo norte da Europa, numa área conhecida como Escandinávia, o senso de moral e o desenvolvimento intelectual são muitíssimo elevados, do contrário do que acontece no Brasil, o suposto líder mundial segundo a citada profecia. Onde está a coerência disso?
b) A "profecia" de Chico Xavier não passa de um sonho inocente que não se realizará.
- O festival de absurdos contido na suposta profecia do médium transformado em profeta e a falta de confirmação prática só leva a conclusão de que foi apenas um delírio do inocente mineiro, idolatrado pela fé cega dos que não possuem um nível de raciocínio desenvolvido. Tolice que merece ser desprezada.

5) Quem foi André Luiz, um dos mais influentes espíritos na versão brasileira da doutrina?
e) Personagem criado por Waldo Vieira.
- Dois fatores confirmam isso: o fato dos livros terem sido escritos em sua maioria durante a parceria de Chico com Waldo e o pseudo-cientificismo de André Luiz tem muito da Concienciologia, versão brasileira da Cientologia, fundada por Waldo após ele se desentender com a FEB.

6) O Espiritismo brasileiro sempre superestimou o Brasil, numa adaptação a teoria do "povo escolhido" comum em outras crenças. O que significa o Brasil e os brasileiros para o verdadeiro Espiritismo?
e) Nada. Espírito não tem pátria e o Brasil é um insignificante país, dividido por homens encarnados e que faz parte de um pequeno planetinha, um pequeno ponto no infinito, ainda bastante atrasado e jovem, com muitas coisas para aprender e quase nada a ensinar.
- Será que os devotos de Chico Xavier são tão burros, a ponto de ignorarem que países são divisões políticas feitas por homens encarnados e que podem ser criados, extintos, ampliados, encolhidos, fundidos e divididos? Há muito de materialismo na versão brasileira de Espiritismo, criando um mundo espiritual à imagem e semelhança do material.

7) O Espiritismo é praticado corretamente pelos brasileiros?
c) Não, porque faltou estudar Kardec e confrontar dados com a lógica das ciências.
- Preguiça, medo ou antipatia por Kardec podem estar entre os motivos que afastam os supostos espíritas brasileiros das obras de Kardec. Claro, a pieguice de Chico Xavier, o bom velhinho, acompanhado de seus espíritos picaretas, soa mais agradável e não exige nenhum esforço intelectual. Evolução espiritual zero.

8) O que Chico Xavier, de formação católica, estava fazendo no Espiritismo?
e) Foi um intruso que levou a fé cega do Catolicismo para ser absorvida pela doutrina.
- Quem diz isso não sou eu, são as biografias oficiais, aquelas que não contem fantasias tolas que embutem poderes sobrenaturais ao médium ingênuo transformado em profeta maior. Xavier sempre foi católico, nunca estudou de fato o Espiritismo, praticava mediunidade irresponsável e morreu tão católico quanto entrou. Isso explica os muitos enxertos católicos inseridos na versão brasileira da doutrina, estragando-a totalmente.

9) De que se trata a obra "Nosso Lar"?
a) Uma obra de ficção escrita por encarnados.
- Uma obra ruim de ficção científica que poderia ser lida como entretenimento, mas é vista pelos incautos como obra doutrinária, confundindo muitas inocentes cabeças. Dispensável como cultura e mais ainda como instrução doutrinária. Procurem literatura de melhor qualidade.

10) As obras psicografadas são o suficiente para entender o Espiritismo?
d) Não, porque é necessário estudo com as obras de Allan Kardec, além de que muitas obras psicografadas são didaticamente erradas, ditadas por espíritos equivocados ou não psicografadas.
- Não mesmo. Muita bobagem é produzida, seja por escritores enganados ou enganadores, com o apoio ou não de espíritos mistificadores e gozadores, que fingem entender a doutrina para imporem seus pontos de vista. Muitas dessas obras, infelizmente são lançadas para gerar renda aos seus autores encarnados, o que não seria errado se fosse assumido de verdade. 

11) Porque o Espiritismo brasileiro fala muito em Evangelho?
b) Porque a influência Católica no Espiritismo brasileiro é predominante.
- Os "espíritas" brasileiros sempre arrumam um jeito de fugir de Allan Kardec. E como o Catolicismo é a religião oficial do Brasil, muitos não acham boa ideia romper com a ICAR, preferindo assimilar muitos  de seus dogmas e juntar ou adaptar com ideias sobre reencarnação. Para eles, o Evangelho é muito mais importante que qualquer obra da codificação, incluindo aquela que analisa o Evangelho de forma objetiva, entendida pelos incautos como uma "tradução" do Evangelho feita para a doutrina.

12) Centros Espíritas são protegidos de energias negativas?
e) Não. Nada é garantido. Se as pessoas têm intelecto e moral atrofiados e não cuidam de seu pensamento, as influências negativas podem chegar aos centros, sim.
- Centros são lugares como outros quaisquer. A sintonia depende do estado mental dos presentes e do que é falado. No Espiritismo brasileiro, como são ditas muitas bobagens, não havendo estudo sério, não espere as mais elevadas energias em ambientes como centros espíritas. Mas fácil haver energias melhores em bibliotecas e laboratórios científicos.

13) Centros Espíritas são os melhores lugares para se estudar a doutrina?
d) Não. Não existe lugar pré-determinado para estudo, além dos centros deturparem tudo para uma visão mais igrejista.
- Pelo contrário, são os piores lugares para compreender os pontos da doutrina, pois deturpam o Espiritismo em prol de um religiosismo bobo. É melhor cada um escolher um lugar sossegado e estudar as obras originais de Kardec, se possível debatendo com quem estiver interessado na verdadeira doutrina espírita e não esse engodo inventado por Bezerra-Chico-Divaldo e seus "mentores".

14) Médiuns podem ser líderes e mestres?
d) Não. A função deles é apenas servir de intermediários e de ser objetos de estudo.
- Péssima ideia transformar meros intermediários em líderes e mestres. Isso é uma irresponsabilidade comparável a entregar a Presidência da República a um recém-nascido. Resultado: estrago total.

15) Espíritos de máxima evolução podem viver entre nós aqui  na Terra?
e) Não. Porque a natureza do planeta não permite. O que entendemos como "superiores" estão apenas em um nível de evolução consecutivamente acima do nosso, mas ainda adequados a condição geral da Terra.
- Não é preciso falar mais. Esta alternativa explica tudo. Espíritos superiores são para planetas superiores. Cada macaco no seu galho e assim vamos caminhando para a evolução, ainda inferiores nas provas e expiações. Um dia seremos superiores, mas vai demorar. O mesmo para espíritos que vivem neste planeta.

16) Mães de filhos mortos se desesperam e procuram centros para receber informações ou mensagens dos filhos que se foram. Porque isso não é correto?
d) Todas as alternativas acima.
- As mães deveriam aceitar melhor a morte de seus filhos, entendendo que a condição de maternidade é material e provisória, se limitando a esta encarnação. Elas não são donas de seus filhos e seu desespero pode ser perigoso transformando as comunicações em verdadeiras tábuas Ouija. Com a morte, filhos deixam de ser filhos, apesar de manterem o afeto conquistado na condição de filhos. É para isso que serve a maternidade: uma excelente experiência criada para estreitar afetos entre espíritos. Nada além disso.

17) Devemos dispensar a evolução intelectual para o desenvolvimento do espírito?
c) Não. O desenvolvimento intelectual é indispensável e fortalece o desenvolvimento moral e emotivo.
- É a intelectualidade que nos faz diferentes de qualquer ser. Como vamos dispensar essa grande prerrogativa? Além disso é mais que provado que o intelecto desenvolvido favorece o lado emocional, que é melhor direcionado, gerando um altruísmo mais responsável e de resultados mais qualitativos.

18) Toda a humanidade será espírita?
d) Não. Porque religiões são mitologias, portanto fantasias. Com a maturidade intelectual, a fé cega dará lugar a razão, baseando na observação e análise dos fatos. Futuramente, todos serão irreligiosos.
- Mais uma das muitas bobagens que os brasileiros inventam por não compreenderem melhor o Espiritismo, que nunca foi uma religião, uma seita. Era para ser uma ciência que estudasse tudo aquilo que ia além do que conhecemos como matéria, função que, pelo que parece, acabou entregue a Física Quântica. Na verdade a religiosidade é uma ilusão. Com a maturidade, abandonaremos as divindades, criaturas tão reais quanto personagens de histórias em quadrinhos.

19) Jesus seria espírita?
c) Não, pois o negócio de Jesus não era religião e sim o ativismo social.
- A existência de Jesus ainda não foi confirmada, embora muitos pesquisadores ainda estejam a procura de um Jesus histórico. Mas uma coisa é certa, se ele realmente existiu, nunca teria sido líder religioso e sim um ativista social. O Catolicismo é que o "sequestrou" e o transformou em um mito moldado a favor dos interesses dos sacerdotes e líderes religiosos que o criaram. Jesus não seria de nenhuma religião, preferindo pregar a lógica e o bom senso, não raro se aliando a cientistas e outros ativistas sociais e até políticos.

20) A caridade defendida pelo Espiritismo brasileiro tem dado resultado?
b) Não, porque a caridade defendida é a paliativa. A caridade verdadeira é mais racional e transgressora.
- A manutenção dos problemas, erros, injustiças, desigualdades vistas no cotidiano provam que o Espiritismo brasileiro é um engodo a iludir mentes tolas. Sua caridade nada fez pela sociedade, servindo muito mais de forma de agregar mais "ovelhas para o rebanho" criando uma espécie de dependência entre as pessoas carentes e as instituições que as "ajudam".

Mentira tem perna curta. Curta, mas que pode andar por muito tempo

Brasileiros adoram mentiras. Mentiras boas, felizes, caridosas, que venham de fontes confiáveis. A realidade é triste, feia e cruel, portant...